segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Novo espaço

Olá, para você que acompanha meu blog, estamos com um novo espaço no UOL: http://bit.ly/1IqadMi

Espero você lá.

Obrigado.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Corrigindo erros

São-paulinos, o campeonato praticamente acabou, somos vice-campeões e estamos classificados para a fase de grupos da Libertadores. E como todas as coisas boas devem ser celebradas, devemos comemorar. Porém, precisamos ser realistas para não termos grandes desilusões.

O jogo deste domingo contra o Figueirense mostrou bem o que é o atual São Paulo, o mesmo que foi eliminado na Sul-Americana. O primeiro tempo foi medíocre, sem esquema tático , sem criatividade, preso à marcação, sem profundidade e com muita dificuldade para chegar à linha de fundo. No segundo tempo, o time se soltou mais e aí sua defesa mostrou toda a vulnerabilidade.

Há um trabalho importante a ser feito se quisermos almejar algo grande em 2015. O elenco é bom e a base precisa ser mantida. Aproveito para destacar a importância que Kaká teve para os bons momentos que tivemos neste ano. Vai fazer falta no elenco, mas tenho certeza que sua presença trouxe mais confiança aos que ficam. Ano que vem, o time deve funcionar melhor. Entretanto, existem posições muito fracas e que precisam de reforços emergenciais - principalmente na defesa. É preciso consegui-los e agora é o momento.

Sabemos que a posição financeira não é brilhante, mas se os investimentos forem bem feitos, o retorno será satisfatório. Há também o problema da cartolagem. Vamos torcer para que tenham juízo. Este ano fizeram muita lambança e em um momento crucial, acabaram prejudicando o time. Se não podem ajudar que pelo menos não atrapalhem.

Que o ano comece com todos os pontos fracos ajustados. O Campeonato Paulista já será uma boa forma de demonstrar que os erros serviram de aprendizado e, principalmente, para boas mudanças.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Quando perdemos a Sul-Americana

Acredito que para grande parte dos são-paulinos, o placar de ontem foi injusto. Tínhamos tudo ao nosso favor: casa cheia, torcida motivada, elenco com garra, domínio da partida e um gol no placar. Mas a magia do futebol envolve também sair derrotado de um jogo como este. 

Fugindo do clichê de que pênalti é loteria, para mim, o São Paulo perdeu a vaga no jogo de ida, na Colômbia. Muito pior do que a infelicidade de Alan Kardec ou a ingenuidade de Rafael Toloi nas cobranças de ontem, foi a postura que o time adotou na semana passada. 

Com toques de bola para o lado e para trás, jogadas lentas, erros de passes, falta de criatividade no meio campo e a falta de eficiência no ataque, o São Paulo jogou a partida de ida como se estivesse com uma enorme vantagem no placar enquanto o jogo ainda estava no zero a zero. 

Depois que sofreu o gol, o time  de Muricy degringolou de vez com o sufoco na zaga e com o ataque afobado. Foi aí que perdemos a Sul-Americana.

Sobre ontem, o São Paulo caiu de pé e isso foi reconhecido pela torcida presente, que continuou no estádio gritando e aplaudindo o elenco. Outro título nos escapou este ano e agora, o que nos resta é avaliar o que precisa ser corrigido para fazer diferente no ano que vem.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Balanço geral

São-paulinos, nesta altura do campeonato temos o que comemorar. Enfim, a classificação para a Libertadores. Com a remota chance de segurarmos a decisão do Brasileiro por mais uma rodada, não podíamos esperar outra coisa do São Paulo ontem. Muricy precisava poupar titulares com o foco na Copa Sul-americana. 

Mas confesso que mesmo com o time reserva, o futebol apresentado ontem me incomodou. Principalmente pela falta de disposição, de garra e de vontade que os jogadores transpareceram durante toda a partida. Mesmo com Pato em campo, ou com a entrada de Luís Fabiano, pouco foi feito. No geral, o time estava desencontrado. Não se via entrosamento e foram inúmeras as falhas no ataque e na defesa, deixando o jogo feio de se ver.

Após a rodada de ontem, precisamos reconhecer a excelente campanha do Cruzeiro, que demonstrou garra e equilíbrio durante toda a competição. Mas, como são-paulinos, também precisamos avaliar o que faltou para este título ser nosso.

Sei que após o desempenho do ano passado, quando estivemos bem abaixo na tabela, inclusive com ameaças de rebaixamento, o segundo lugar em um campeonato tão competitivo e imprevisível como o Brasileiro é um grande trunfo. Entretanto, chegamos perto, tivemos a liderança em nossas mãos e por diversas vezes deixamos escapar. 

Para mim, o principal responsável pelo nosso “quase” foi o desequilíbrio – tanto tático quanto emocional. A chegada de Muricy ao time e os reforços no ataque prometiam a volta do nosso São Paulo áureo, guerreiro e vencedor. Mas chegamos ao fim do campeonato sem que o elenco se ajustasse como devia. 

Em primeiro lugar, desde o início do campeonato, a zaga não passou confiança. Mal posicionada, lenta e com tiradas de bola um tanto desastrosas, o que prevaleceu na nossa defesa foi o sufoco. Por diversas vezes nos livramos da derrota graças à atuação de Rogério Ceni. 

Ajustado o ataque, com a formação do quarteto Kaká, Alan Kardec, Alexandre Pato e Ganso, tivemos dificuldade em manter o nível quando um destes desfalcava o time. E quando tudo parecia estar bem, quando chegamos ao melhor momento no campeonato, o São Paulo passa por turbulências administrativas, que, ao meu ver sim, contribuíram para a mudança na postura do elenco dentro de campo. 

Vencemos o Cruzeiro em um confronto direto, decisivo para a liderança. Mas com lambanças da diretoria, o time voltou a atuar de forma irregular. Tivemos grandes lances neste campeonato. Jogos eletrizantes para, três dias depois atuarmos de forma apática e sem brilho. Assim, cada empate cedido e cada vitória desperdiçada cobraram seu preço na conta final do campeonato.

É certo que o ano ainda não está perdido. Com tantos altos e baixos, garantimos a classificação na Libertadores e ainda estamos vivos na Copa Sul-Americana. Mas espero, independentemente dos rumos que esta última competição pode chegar, que nossos pontos fracos sejam trabalhados para voltarmos a erguer taças no ano que vem.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

O jogo dos erros

Acredito que quem assistiu ao jogo ontem não conseguiu entender a postura do São Paulo. Na partida de ida, fora de casa, fazer pelo menos um gol pode aumentar consideravelmente as chances para a classificação. Mas o time ontem não foi suficientemente obstinado.  

Passada a pressão inicial, natural quando se está fora de casa, parecia que o time iria se posicionar bem para reagir e dominar o jogo. Entretanto, alguns minutos depois, com poucas chances criadas, o São Paulo abriu espaço novamente para a apatia e para o desequilíbrio. Enquanto há empate, não há jogo sob controle e assim, num conjunto de erros bobos, levamos o gol.

No segundo tempo, o SPFC não conseguiu manter seu nível, não conseguia dominar nem trabalhar a bola e muito menos, criar jogadas. Lento, perdendo as divididas, cansado e com baixo desempenho técnico, o time deu mais confiança ao adversário. O que era pressão natural quando se está fora de casa virou sufoco e por isso, acabamos perdendo esta importante partida.

Aguardamos o jogo de volta com a obrigação de fazer dois gols. Estaremos em casa, com o apoio da torcida. Mas se não houver determinação e garra em campo, como ontem, o resultado não será positivo.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Reta final

São-paulinos, é bom ver que o resultado do jogo contra o Internacional e a vitória do Cruzeiro sobre o Santos não interferiram na atuação do São Paulo ontem. Apesar da difícil situação que o Palmeiras vem enfrentando, um clássico nunca é fácil. E ontem, o elenco soube se impor.

É verdade que, em partes, a morosidade parecia que iria dominar o ritmo do jogo. Mas a boa fase que Luís Fabiano está apresentando foi importante para aquecer as jogadas.

Entretanto, como ainda estamos longe de apresentar um futebol brilhante, até o segundo gol, a defesa abriu espaço para o sufoco. Mais uma vez, se não fosse a atuação de Rogério Ceni, o resultado seria outro e a distância para o Cruzeiro, impossível de se alcançar.  A apatia e a falta de determinação de alguns jogadores ficaram evidentes e todas as divididas foram ganhas pelo Palmeiras, que demonstrou garra e determinação para lutar.

Muricy precisa olhar para isso. O São Paulo tem qualidade, mas é preciso espírito valente e determinação para a luta. Precisamos manter o foco para a partida de ida da Sul-Americana e  não deixar o entusiasmo da vitória de ontem esfriar nesta reta final do Brasileiro.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Lamentável

São-paulinos, é lamentável que o resultado de um jogo tão importante como o de ontem tenha sido determinado pela falha da arbitragem. Em nossa conta, o saldo ficou negativo. Logo ontem, que o time se empenhou tanto para garantir a vitória. Estávamos com o domínio do jogo e, apesar de nosso gol ter saído apenas no segundo tempo, deu para ver em campo em boa entrega dos jogadores.

Se tínhamos ainda chance de levar este título, ela escapou neste jogo de falhas onde a atuação mais impecável foi a do goleiro adversário. Claro que não adianta apenas culpar o árbitro pelo claro impedimento não marcado. Mais do que transferir responsabilidades em uma derrota, precisamos avaliar onde erramos não só neste jogo, mas durante todo o campeonato. 

Tivemos nossa parcela neste placar com tantas chances desperdiçadas entre finalizações afobadas e erros de passes que requisitavam mais frieza. Nos últimos 20 minutos, o cansaço da equipe já era nítido e a reação foi deixada de lado. Mas ao longo do campeonato a balança dos erros pesou mais para o nosso lado, infelizmente.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Somando no sufoco

São-paulinos, é certo que em um campeonato por pontos corridos, nada é impossível. Faltando poucas rodadas para o fim, seguimos firmes na segunda colocação, com uma diferença ainda possível de ser ultrapassada. Ontem, mais uma vez aos trancos e barrancos, saímos com a vitória. Mas a que custo?

Passamos sufoco novamente e Muricy teve que recorrer a Kaká, que estava sendo poupado, para mudar a situação. Rogério Ceni mais uma vez fez a diferença com grandes defesas. Não fosse por isso, o placar seria outro.

Um ponto positivo para a equipe é que Luís Fabiano parece estar voltando ao bom ritmo e mostrou sua eficiência em finalizações e em passes importantes.

Idealizações à parte, reconhecemos que não há mais tempo para mostrar um futebol brilhante. Mas é preciso se impor. Na quarta-feira, contra o Internacional, a equipe não pode abrir espaço para conformismo e apatia. Se sair na frente no placar, tem que correr ainda para aumentar a diferença.

Não pedimos gols de letra, mas uma postura ofensiva até o apito final.

sábado, 8 de novembro de 2014

Guerra psicológica

São-paulinos, não me recordo, nos anos de glória do nosso time, ter visto uma guerra psicológica tão pesada quanto a que a equipe vem enfrentando ultimamente. E o pior, muitas vezes, provocada pela própria diretoria, que deveria ser a mais interessada em manter os jogadores em bom estado físico e mental. 

Desde a saída de Juvenal Juvêncio, com as lambanças provocadas por Aidar quando o time vivia o melhor momento no campeonato, o São Paulo passa por altos e baixos. 

Agora, quando avançamos na Sul-americana, as queixas são pelo volume de jogos. Na última partida contra o Emelec, por sermos impedidos de treinar no estádio na véspera, Muricy, com os ânimos aflorados, faz uma declaração leviana de que iriam entregar a vitória e voltar para casa. 

Voltando para casa, com mais uma fase garantida na competição, as queixas se voltam para o Campeonato Brasileiro e com a disponibilidade de voos para a partida na Colômbia, pela semifinal da Sul-americana. Não dá para entender. Para mim, parece que a diretoria quer somar problemas e desculpas para acabar mais um ano sem título. 

Desde quando o São Paulo não tem competência e estrutura para conciliar campeonatos paralelos, viagens e manter a harmonia interna? Assim como nós, vários outros times estão jogando diferentes competições. O Cruzeiro vem mantendo a liderança no Brasileiro e avançando na Copa do Brasil e não vejo reclamação de ninguém da equipe. 

Não podemos abrir espaço para isso. Futebol é razão, mas sem equilíbrio emocional, não chegamos a lugar algum.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Criticar para não se iludir

São-paulinos, é difícil criticar duramente um time após uma vitória tão importante como a de ontem. Mas é preciso, para que não tenhamos ilusões. O São Paulo continua sendo um time desequilibrado no seu conjunto e também no lado emocional. A defesa é um show de horrores, não apenas na qualidade dos jogadores, mas no posicionamento e no equilíbrio. 

Sobra medo e falta atenção no time inteiro. Se é para marcar, é melhor colocar outro jogador no lugar do Kaká. Ele se esforça, se doa para para o time, mas não é esse o seu forte. Além disso, não sei o que vem acontecendo com ele. Não consegue ganhar uma dividida sequer. Aliás, ontem, ninguém no time conseguiu dar conta das divididas. Perdemos todas. A falta de efetividade em contra-ataques também foi preocupante.

E não adianta culpar o excesso de jogos. O elenco é profissional e jovem. Tem que aguentar. O time do Emelec é fraco, pôs duas bolas na trave e várias para fora, rente ao gol. Isto sem contar as defesas do Rogério. Nossos gols só saíram nas duas únicas oportunidades que tivemos. O goleiro deles não fez uma única defesa. 

Depois do sufoco de ontem, a principal conclusão que podemos tirar neste momento é que Deus é São-paulino.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Sem justificativas

Felizmente, saímos vitoriosos ontem. Mas o futebol apresentado pelo São Paulo, mais uma vez, deixou a desejar. O ritmo pesado imposto por duas competições em uma mesma semana não justifica uma atuação apática e medrosa diante de um time que luta contra o rebaixamento. 

Um gol nunca foi vantagem absoluta para se recorrer à postura de esfriar o jogo como fizeram ontem. Em vez de seguir ofensivo, para tentar aumentar a diferença, o que se viu foi um elenco morno, sem ação e sem jogadas efetivas.

De falha, nossa zaga virou espectadora. Não fosse a boa atuação de Rogério Ceni, o placar de ontem teria sido outro. Por muito pouco, não permitimos a derrota para o lanterna do campeonato. Em vez de ditarmos o ritmo do jogo, tivemos que correr atrás do resultado para sairmos com os três pontos. 

Continuamos vivos na disputa pelo título, mas esta semana ainda vai exigir muito da equipe, com o jogo de volta contra o Emelec nesta quarta-feira. 

Vamos torcer para que além da classificação para a semifinal da Sul-americana, a equipe se mantenha firme para o jogo de domingo pelo Brasileirão. E o mais importante, que o São Paulo volte a se impor como um grande time.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Por pouco

São-paulinos, a partida de ontem tinha tudo para ser perfeita. Mais uma vez o São Paulo entrou em campo de forma ofensiva e eficiente. O placar de 3 x 0 estava confortável. Na segunda etapa, só precisávamos garantir o resultado. Mas o time parece ter sofrido um blecaute, principalmente após a saída de Maicon.
Com duas falhas da defesa, permitimos que o adversário se encontrasse em campo. Por um momento, até a vitória que estava garantida pareceu ameaçada. Felizmente, Antonio Carlos conseguiu marcar, mas a vantagem para o jogo de volta, que antes eram de 4 gols, caiu para apenas um.
Acredito que ainda não há razão para temer o fantasma da eliminação, mas o desequilíbrio da equipe se mostrou realmente preocupante.
Muito além que finalizações e jogadas, Muricy precisa cuidar deste ponto fraco – além de estruturar uma defesa mais firme.
Saímos com a vitória. Agora, precisamos segurá-la.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Força, Tricolor!

São-paulinos, estamos mais próximos da liderança. Os três pontos conquistados, ontem, na vitória de 3 x 0 sobre o Goiás foram essenciais para reacender o ânimo do time na briga pelo primeiro lugar na tabela. Ainda que com algumas falhas, a vitória foi convincente e tudo funcionou: a tática, a marcação e o ataque.  Alan Kardec e, finalmente, Luís Fabiano foram precisos, eficientes e conseguiram cobrir as ausências de Kaká e Pato. 

Agora é manter o ritmo e a determinação, pois ainda nesta semana, teremos uma importante partida pela Copa Sul-Americana (quinta-feira contra o Emelec) e,  no domingo,  pegaremos o Criciúma pelo Brasileirão. Nos dois jogos, não podemos deixar a vitória escapar. Vamos torcer para que o São Paulo tenha uma atuação ofensiva como a de ontem. 

Força, Tricolor!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Empate amargo

São-paulinos, poderíamos estar mais perto da liderança. Mas quando entramos em campo com um cenário favorável, um empate como o de ontem tem sabor de derrota. Sem desrespeitar o adversário, que jogou muito bem, o São Paulo deveria ter partido para a ofensiva e suar a camisa para vencer e conquistar os 3 pontos. Mas outra vez o time entrou atônito e apático.

Não há explicações para tantos erros de passes e para a falta de criação de jogadas. Kaká e Ganso não pareciam estar em campo. A desorientação da zaga mais uma vez foi motivo para sufoco. Em vez de agir, o time virou um expectador em campo. No fim das contas, tivemos sorte de o resultado não ter sido pior. Continuamos próximos e, ao mesmo tempo, distantes da liderança. Para completar, colecionamos desfalques para a próxima partida. Enquanto houver letargia, fica difícil acreditar na liderança.

Esperamos uma postura diferente contra o Goiás no Morumbi.

domingo, 19 de outubro de 2014

Vitória importante

São-paulinos, ontem conseguimos uma importante vitória sobre o Bahia. Mas a marcação fechada do time de Gilson Kleina nos deu trabalho. Embora tivesse a posse de bola, o São Paulo não conseguiu furar a defesa do Bahia. Prova disto é que o primeiro gol veio com Rogério Ceni, graças a uma bola parada. Temos um bom elenco, mas o time são-paulino precisa melhorar a forma de jogar. Como a nossa defesa é fraca, Muricy segura demais os laterais e só temos jogadas pelo meio. Se observamos, o time não faz uma jogada de linha de fundo. E desta forma, fica muito fácil para o adversário se fechar para se defender. Ontem tomamos sufoco e por pouco não tivemos problemas. Sei que o calendário não dá espaço para treinar, porém precisamos arrumar isso. Acredito que o São Paulo tenha time para se classificar para a Libertadores e até para ser campeão. Mas, precisamos encontrar uma nova forma de jogar, principalmente contra times que se fecham bem.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Grande atuação do nosso tricolor!

São Paulinos, grande atuação do nosso tricolor na vitória de ontem sobre o Huachipato. Mesmo desfalcado, cansado da viagem e jogando na casa do adversário, o time de Muricy mostrou tranquilidade e determinação para vencer o jogo e conquistar uma vaga nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Ganso soube comandar com inteligência o meio de campo são paulino e apesar da pressão inicial da equipe chilena e da expulsão de Denilson ainda na primeira etapa, soubemos aproveitar as oportunidades para estarmos sempre em vantagem. Mas o que esse time do São Paulo teve de diferente do time do último domingo? A atitude em campo com certeza foi o maior diferencial do elenco de ontem. E prova disso é que no segundo tempo, mesmo cansados, todos os jogadores voltavam para marcar forte. Agora é preciso manter a confiança e se recuperar fisicamente para o jogo do próximo sábado contra o Bahia.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Chance desperdiçada

São-paulinos, com a derrota de ontem para o Atlético Mineiro, perdemos a chance de nos aproximar do líder Cruzeiro. Embora desfalcado, o São Paulo começou bem a partida, mas durante o jogo acabou cedendo à marcação atleticana que avançou e passou a dominar o jogo. Já na segunda etapa, o quadro, que já não era bom, ficou ainda pior, pois recuamos demais e acabamos perdendo o meio de campo. 

É fato que o Atlético contava com o apoio maciço da torcida, mas eles também estavam desfalcados. O diferencial aqui foi a postura dos jogadores em campo: o São Paulo parecia um time sem determinação para lutar. Temos que mudar de atitude já que este elenco é mais forte do que a equipe do ano passado. 

Agora não podemos mais errar, pois fomos ultrapassados pelo Internacional (que aproveitou a chance dada) e o próprio Atlético está no nosso encalço.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O São Paulo precisa se impor

São-paulinos, não podemos negar que toda vitória é bem-vinda. Mas também temos que reconhecer que estamos jogando mal. Sinceramente, não gostei do desempenho do time neste último jogo.

Fazer um gol logo no começo do primeiro tempo e depois se resguardar na retranca é uma estratégia perigosa e não é a postura que esperamos do São Paulo.

É possível se defender bem e ainda abrir espaço para o ataque com criações de jogadas, mas não foi o que aconteceu contra o Atlético Paranaense. Pelo contrário. O que prevaleceu foi mais uma atuação apática, fraca e sem criatividade.

Além de criar pouco, faltam jogadas de fundo e ataques mais ofensivos. O São Paulo de ontem foi um time medroso dentro da própria casa. Os desfalques que teremos contra o Atlético Mineiro tornam o cenário mais preocupante. Muricy precisa treinar mais jogadas e o time precisa se impor.  

sábado, 4 de outubro de 2014

Sobre um grande jogo

São-paulinos, que grande vitória sobre o Grêmio. Excelente trabalho do Milton Cruz. Fechou bem o meio campo, reforçou a marcação e não deixou o adversário jogar. 
Algumas das falhas individuais e o setor defensivo ainda falho mostraram um São Paulo ainda desequilibrado, que estará desfalcado no próximo jogo contra o Atlético Paranaense, com a suspensão de Edson Silva e se os contundidos não se recuperarem. 
Hoje o Milton teve que improvisar, e merece os parabéns. Vamos ver o que o Muricy vai fazer na sua volta. Por agora vamos curtir esta grande vitória.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Vitória na sorte, não na garra

São-paulinos, apesar da vitória de ontem, o que vi em campo foi desequilíbrio - tanto tático, quanto emocional. O sufoco que passamos com a zaga, com bolas tiradas de qualquer maneira, com recuos atrasados e erros nos passes mostraram um time inseguro e que parecia estar ali apenas para ver o adversário jogar. Tanto que até a metade do primeiro tempo, o São Paulo não havia ainda chutado a gol ou levado perigo ao goleiro chileno. 
A atuação apática só reforçava o que estamos vendo nos últimos jogos: falta de garra. A expulsão de Luis Fabiano e a contusão de Auro ainda na primeira etapa vieram com gosto de tragédia anunciada.
Feliz e inacreditavelmente saímos com uma vitória do Morumbi e com uma pequena vantagem para o jogo de volta. Mas sinceramente, há muito o que se arrumar na equipe para nos mantermos na competição. Será que teremos que contar apenas com a sorte? Espero que não.


domingo, 28 de setembro de 2014

Que fase, São Paulo!

Não dá para acreditar no que está acontecendo com o SPFC. Depois do jogo com o Cruzeiro o time despencou. Coincidência ou não, sua derrocada começou ao mesmo tempo que a cartolagem atual se dispunha a mudar a tradição São-Paulina, de time sempre dirigido com dignidade para um festival de insultos e acusações no melhor estilo de moleques de rua. 

Claro que não podemos relacionar esta má fase apenas a este fato. É evidente que o time é torto e desequilibrado. Se existe talento em seus homens de frente, o mesmo não se pode dizer de sua defesa que é uma das mais vazadas do campeonato. Além disso, o time é extremamente dependente da disposição de Ganso em se doar para o time. 

Ontem, nem a presença do quarteto ofensivo resolveu. As falhas nas finalizações, mais uma vez, definiram os rumos do jogo. O primeiro tempo foi sofrido, apático, irreconhecível e o jogo, lamentável. A falta de sintonia voltou a imperar até nos setores que estavam mais afinados e isso precisa mudar logo. Do contrário, o futuro do SPFC é incerto, correndo o risco de perder até mesmo a vaga para a Libertadores. 

Me preocupa também, a instituição SPFC, esta imensa comunidade a que muitos amam com paixão.  

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Inacreditável

São-paulinos, inacreditável! O São Paulo não é mais o mesmo depois do jogo contra o Cruzeiro e das lambanças da Cartolagem. Sabemos que no futebol, nada é impossível, mas permitir este recuo quando a liderança estava tão perto de nós é desanimador.
A esta altura do campeonato não vejo tempo hábil para consertar o setor defensivo, e sair na frente no placar deixou de ser vantagem para nós há algum tempo. Coritiba, Corinthians e agora, Flamengo. Nos três últimos jogos marcamos primeiro e permitimos a reação dos adversários. Onde está a garra?
Agora, em terceiro lugar, a pressão pode pesar ainda mais que quando estávamos em segundo, pois a qualquer deslize, perderemos não só o campeonato, como a vaga para a Libertadores. 
Se segura, São Paulo!

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Mudar para reagir

São-paulinos, o que está acontecendo? Onde está aquele time guerreiro e organizado que jogou contra o Cruzeiro há uma semana? Estes últimos dois jogos - contra o Coritiba e contra o Corinthians - foram completamente diferentes. Não podíamos ter perdido. Não encontro explicação a não ser o clima de desentendimento que passou a acontecer na cúpula do São Paulo.

É claro que em um clássico não há favoritos. Entramos em campo com desfalques importantes como os de Rogério Ceni e Alexandre Pato, mas continuo afirmando: para ser campeão brasileiro, é preciso jogar com determinação e garra apesar de qualquer circunstância. Infelizmente, não é o que vem sendo praticado pelo São Paulo. Ontem, mais uma vez, permitimos a derrota.

Para quem vê de fora, está mais do que claro o que precisa ser resolvido com urgência. O setor defensivo precisa ser trabalhado. Ontem, outra vez foi deficiente e o adversário soube usar isto a seu favor. No ataque, Muricy parece não ter substitutos à altura de seu quarteto. Luis Fabiano estava sem ritmo e isso fez a diferença. Somando isso à desestruturação interna, continuamos distantes da liderança.

Se quisermos ser campeões, é preciso arrumar a casa. E rápido.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Preocupante Futebol Clube

São-paulinos, infelizmente, parece que meus temores se concretizaram. Não há dúvida de que a lambança do senhor Aidar e dos dirigentes do São Paulo está se refletindo na comissão técnica e no time. Ontem, o São Paulo foi completamente diferente do Guerreiro São Paulo do jogo contra o Cruzeiro.

Entramos com a pressão de vencer, de não poder falhar em nada e ainda com desfalques importantes como o de Rogério Ceni e Kaká. Mais uma vez a ausência de um dos integrantes do quarteto ofensivo volta a me preocupar: se dependermos da formação completa para vencer, não estamos preparados para a liderança. Apesar da qualidade que Michel Bastos vem apresentando, Muricy ainda não encontrou um substituto à altura de Kaká e saber que o meia será desfalques em outros jogos é alarmante. 

Outra preocupação constante vem sendo nossa zaga, que ontem teve uma atuação fraca, insegura e completamente atrapalhada - pontos que o adversário soube usar a seu favor para disparar os 3 gols. 

A distância para o Cruzeiro voltou a ser grande e, para completar, o próximo domingo nos reserva uma partida difícil contra o Corinthians no Itaquerão e o quarteto ofensivo estará novamente desfalcado. 

No momento, só espero que os cartolas se entendam e a paz volte ao nosso São Paulo, e que o time volte a brilhar.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Morumbi à Europeia

São-paulinos, que grande jogo. Digno do que o cronista esportivo Juca Kfouri chamou antecipadamente de "Morumbi à Europeia". Dos melhores jogos dos últimos tempos. O São Paulo ganhou, jogando bem, de um grande time. O Cruzeiro foi um grande adversário. No primeiro tempo teve mais posse de bola e preocupou mais. No segundo, Muricy acertou a marcação e só tivemos uma falha defensiva, que felizmente Rogério Ceni, em grande defesa, evitou o empate. Mas fora isso, estivemos muito mais perto do terceiro gol do que o Cruzeiro de marcar o seu. 
Kaka, Ganso, Kardec , Pato e Denilson foram brilhantes. Todo mundo jogou bem. Que grande partida do Edson Silva, aproveitando a maré a favor. E esse menino Auro, muito bom, corajoso, atrevido, precisa, quando encostar no atacante, pressionar mais, não deixar escapar. 
Parabéns também para o Muricy, que comandou muito bem. Momento glorioso do São Paulo, como há muito não se via. 
Só espero que as vitórias tragam paz ao clube como um todo. Que os cartolas não voltem a fazer lambança como  na semana passada. Que em matéria de futebol eles não são do ramo, todo mundo sabe. Queremos é que pelo menos não atrapalhem. Deixem por favor o time e a comissão técnica em paz. Se não são capazes de se manterem em silêncio, que pelo menos fiquem longe do CT. Que deixem o time, a comissão técnica e a nação são-paulina curtirem este momento especial. 
Precisamos de tranquilidade, até porque ainda não ganhamos nada.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Apelo de um são-paulino

São-paulinos,estou perplexo com esta briga pública, esta lavagem de roupa suja, aparentemente descabida, desencadeada pelo Presidente Carlos Miguel contra o ex-presidente Juvenal Juvêncio.

Em toda a minha vida sempre como torcedor são-paulino nunca vi uma coisa dessa natureza. O São Paulo sempre foi um clube muito bem dirigido, exemplo de boa gestão, principalmente nas suas finanças. Como se tratam de dois advogados e, dado o meu papel de torcedor, como diriam eles, não vou entrar no mérito. Não vou analisar se houve um empréstimo ou uma antecipação de receitas, isto não vem ao caso, pois acho que não é esse o motivo da briga. Já vi esse filme bem de perto. Destruir uma imagem forte que se foi, para tentar fortalecer mais confortavelmente uma nova imagem.

Muitas vezes me manifesto, criticando ou aplaudindo o time de futebol. Acho que tenho esse direito como torcedor e como conhecedor deste esporte tão apaixonante. Nunca participei da gestão do São Paulo, porém sempre tive orgulho, como são-paulino, da gestão correta, honesta e competente do nosso clube. Estou triste com esta desagradável novidade introduzida pelo Sr. Carlos Miguel Aidar. 

Espero que este lamentável  episódio termine rapidamente. Como são-paulino apaixonado pelo clube, faço um apelo aqui para que estes homens tenham a consciência que a instituição é muito maior do que as pessoas. A instituição São Paulo exige respeito. O Clube tem uma tradição gloriosa. Vamos mantê-la. Espero que o presidente atual e os dirigentes se conscientizem disso e tenham respeito a esse clube que é maior do que todos eles.

São-paulinos vamos torcer, vamos torcer para que este momento ruim passe rapidamente e, em especial, vamos torcer firmemente pelo nosso São Paulo no próximo domingo. É o jogo do ano, é um jogo que promete. Temos um bom elenco, apesar de desiquilibrado, com uma defesa ainda insegura mas um ataque contundente. Precisamos estar conscientes que vamos jogar contra o melhor time do Brasil neste momento. O Cruzeiro aparentemente é favorito, mas a força da nossa torcida pode fazer a diferença. Vamos lá. Vamos esperar que o momento de instabilidade fora do futebol nesta semana não se reflita naqueles que trabalham no São Paulo e, principalmente, nos jogadores e no time.


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Hora da verdade

São-paulinos, não nos deixemos enganar pela vitória de ontem. Já mostramos que temos um bom ataque, e isso é indiscutível. Mas, com a defesa que estamos apresentando, a liderança do Brasileirão continua ameaçada. Mais de uma vez comentei o sufoco injustificável que passamos com bolas altas e ontem, o cenário se repetiu.
Não fosse a excelente atuação do quarteto ofensivo, somada à garra de Souza e Michel Bastos, o placar teria sido outro e a distância para o Cruzeiro, que hoje joga em casa contra o Bahia, seria maior. Erros de passes e finalizações ainda precisam ser trabalhados, mas o que mais preocupa é, de longe, o setor defensivo. Enquanto Muricy não reverter esta situação, continuaremos entrando em campo inseguros.

Críticas à parte, não podemos deixar de reconhecer que o equilíbrio emocional da equipe fez toda a diferença para garantir a virada do placar. Aos trancos e barrancos, passamos por mais um adversário. Domingo, contra o Cruzeiro, é a hora da verdade.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Sem chances para erros

São-paulinos, o domingo foi proveitoso. Além dos 3 pontos da vitória, o líder Cruzeiro empatou contra o Fluminense e a diferença de pontos para a liderança caiu para 7. Mais uma vez o quarteto ofensivo mostrou que faz a diferença em uma partida. Mas acredito que o final poderia ter sido melhor, se não fossem desperdiçadas tantas chances de gol. Além disso, o excesso de passes de lado e para trás provoca lentidão e perda de eficiência no ataque. É preciso aumentar a velocidade e a eficácia nas finalizações. Com uma tabela tão acirrada, onde cada ponto faz diferença, não podemos dar este tipo de abertura. Dependendo do adversário, cada gol perdido pode fazer falta no placar final e nesta altura do campeonato, uma derrota pode nos tirar da disputa.
O que nos falta neste momento é a constância na qualidade da equipe e nas próximas partidas, esta constância será cobrada. Principalmente no jogo contra o Cruzeiro, que deve ser encarado como a final de um campeonato, sem dar chances para erros. 
O próximo jogo, contra o Botafogo será uma boa oportunidade da equipe demonstrar que merece a liderança.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Até onde?

Um bom torcedor vê em cada jogo de seu time uma nova chance de superação, uma virada, uma evolução e sempre espera uma vitória. No jogo de ontem, era o que eu esperava. Mas confesso que com um pouco menos de expectativa. Felizmente, superamos o placar do jogo de ida e acabamos com um bom placar. Mas acredito que, quem assistiu ao jogo ontem, viu a mesma equipe, com eventuais boas atuações (sempre as mesmas) e com os mesmos pontos fracos: defesa insegura, deficiente criação de jogadas, excesso de passes errados e falta de sintonia entre os setores.
Sem tirar o brilho de Kaká e Ganso, precisamos analisar o time com uma visão ampla. O Criciúma vive um outro momento no Campeonato Brasileiro e, portanto, entrou no jogo mais preocupado com o próximo, para evitar o rebaixamento. Nós no G4 tínhamos a obrigação de demonstrar um futebol no mínimo mais ofensivo.
Continuamos na competição. Mas, com este futebol, até onde podemos chegar?

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Dos males, o menor

São-paulinos, são em partidas como a de ontem que se definem os rumos de um campeonato por pontos corridos. Sem menosprezar o adversário, não podemos deixar de reconhecer que tínhamos um time forte, com grandes chances de vitória. Era o que precisávamos para nos firmar no G4 e chegarmos mais perto da liderança. Infelizmente, não foi o que aconteceu.
Por muito pouco não permitimos o pior, mas o empate de ontem veio com gosto de derrota. Chegamos a uma boa posição na tabela, mas, apesar de alguns craques indiscutíveis, o time é desequilibrado. A defesa é um show de horrores. Com o posicionamento totalmente errado, além de faltar qualidade, marca a bola e deixa o jogador livre. A 9 pontos da liderança, o foco de Muricy agora deve ser muito mais a vaga na Libertadores do que o título do brasileiro. Apesar dos pesares, o time precisa se manter motivado, para que o bom desempenho na arrancada não tenha sido em vão.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sem quarteto, sem brilho?

O jogo de ontem contra o Criciúma pode revelar algo preocupante do atual elenco do São Paulo: a ausência do quarteto ofensivo repercutiu em mais uma atuação apática, bem diferente do que a evolução no Campeonato Brasileiro vinha mostrando. O resultado, não poderia ser diferente. Perdemos e agora contamos com a pressão no jogo de volta para não repetirmos o aconteceu na Copa do Brasil. A preocupação que fica é se o time depende unicamente da presença de Kaká e Ganso para jogar com garra e com sede de vitória.
Michel Bastos mostrou que se movimenta bem e Pato marcou mais uma vez, mas isso não foi suficiente para barrar o Criciúma. Entendo a decisão de Muricy de poupar Kaká e Ganso, visando a liderança no Brasileirão. Mas o time não pode depender disso para vencer. 
A vantagem do Criciúma para o jogo de volta não é algo intransponível, mas também não podemos esquecer que na Copa do Brasil fomos eliminados mesmo contando com a vantagem de poder perder por 1 gol. 
Que este episódio não se repita.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Parabéns Douglas!

Eu não poderia deixar de comentar aqui sobre a contratação do Douglas pelo Barcelona. Em primeiro lugar, Parabéns Douglas. Acredito que você tem todas as condições para crescer no novo clube. Você tem qualidade e é jovem. Pode evoluir muito.
Acho que Milton Cruz, que te trouxe ao São Paulo, deve estar muito orgulhoso. Ele sempre acreditou em você.
Tenha certeza que nós estamos torcendo muito pelo seu sucesso.
Parabéns e boa sorte, garoto! 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Em busca da liderança

São-paulinos, chegamos à quarta vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro. Mais que pontos importantes e decisivos, a equipe está aos poucos atingindo uma maturidade e contundência que podem nos levar mais longe. Ontem, mais uma vez o time mostrou bom entrosamento que determinou o enredo do clássico. O quarteto ofensivo de Muricy está cada vez mais afinado. Kaká e Ganso mostraram disposição para correr, criar jogadas, marcar e acompanhar bem os laterais. Alexandre Pato perdeu algumas chances, mas no fim se redimiu marcando o gol da vitória. A defesa, vem melhorando com coberturas e desarmes eficientes, mas ainda preocupa muito. Apesar de termos jogadores altos, as bolas altas na área são razão de desespero. Falta ainda um melhor posicionamento da zaga: olhar a bola, mas marcar o jogador. Ontem, por duas vezes, Edu Dracena veio de trás e cabeceou livre, ganhando dos defensores e não marcou apenas por detalhe. 
Não podemos perder o foco. Estamos ainda distantes em pontos e em atuação do líder Cruzeiro. Portanto, cada jogo agora tem o poder de traçar os rumos da competição. 
Vamos caçar esta liderança!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

À procura do equilíbrio

São-paulinos, enfim, o G-4. A vitória de ontem foi difícil. Por várias vezes enfrentamos sufoco, mas o time soube se defender e contamos com boas atuações de Kaká, Ganso e Pato. Além disso, mais uma vez a equipe entrou determinada e com vontade de vencer e novamente esta postura foi decisiva. 
Apesar de ter tido uma melhora e ter atuado bem, a defesa ainda se permitiu a erros simples, que poderiam ter resultado em gols, não fosse a boa atuação de Rogério Ceni quando exigido. Paulo Henrique Ganso novamente fez boas jogadas, Kaká soube controlar a bola e Pato criou boas chances de gol. A partida revelou firmeza e entrosamento em todos os setores. Mas, para o time se firmar nesta boa fase é preciso consistência. 
Ter vencido ontem, fora de casa, pode ajudar a manter a equipe motivada, mas a briga pela primeira colocação não permite atuações oscilantes e os próximos jogos exigirão equilíbrio na atuação.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Vitória sem mérito

Não podemos negar a importância da vitória de ontem. Apesar da má fase do Palmeiras, um clássico sempre tem seu peso. E ontem, mais uma vez, tomamos sufoco. O jogo foi tecnicamente sofrível. No fim, fica a constatação: vencemos, mas sem mérito. 
Em resumo, o São Paulo está sem esquema tático, apresenta uma defesa insegura e o meio campo afastado do ataque. Nem mesmo a saída de Valdívia, que estava fazendo diferença no time adversário ajudou na criação de jogadas.  Prevaleceram os erros de passe e finalizações discutíveis. Denilson foi bem, mas Souza, muito mal. O elenco é desequilibrado e agora com poucas opções para mudanças. Como Muricy vai escalar o meio de campo em Porto Alegre se Maicon não se recuperar? Os jogadores terminaram o jogo em condições de cansaço injustificáveis. O que está acontecendo com o preparo físico?  Marcamos um gol no final e ganhamos, mas minutos antes, Rogério fez uma grande defesa e na sequência, Henrique furou com o gol escancarado. 
Não vamos nos iludir, o time continua jogando mal. 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

É preciso lutar

Fica difícil encontrar respostas para o jogo de ontem. Como havia dito anteriormente, não podíamos nos contentar com a pequena vantagem obtida no jogo de ida. Mas ao que parece, ontem o São Paulo não só se contentou, como se acomodou. Vantagem de 1 a 0 não é vitória garantida em nenhum esporte, muito menos no tão imprevisível futebol.
Depois de uma vitória bonita no último fim de semana, tudo conspirava a favor: jogamos em casa, saímos na frente e criamos chances. Mas, nos 90 minutos, o que prevaleceu foi a pobreza de criatividade e a falta de estrutura do time.
Mais uma vez nos vimos vítima de um esquema tático que já se provou falho e previsível. O resultado não poderia ser outro. Saldo positivo? A vaga na Taça Sul-Americana e a esperança de chegar à Libertadores pela competição.

Há que se acreditar!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Avante, tricolor

Era disso que eu falava. Não bastava vencer. O São Paulo precisava mostrar um futebol para vencer bonito, como ontem. E a espera foi longa - somente depois de 14 rodadas, pudemos ver um time em sintonia e com sede de vitória. 
A estreia de Kaká só teria sido melhor se ele também tivesse deixado a sua marca. Mas isso é só um detalhe. O quarteto ofensivo de Muricy funcionou e nos aproximamos do G4. Agora é só manter o time ajustado. Mas, sejamos realistas, o gol que tomamos mostrou, mais uma vez, falhas no setor defensivo e, para ser campeão, um time não pode admitir erros como este.
A vitória veio em bom momento: a seguir temos o jogo de volta da Copa do Brasil e um clássico contra o Palmeiras no Pacaembu. Que a motivação prevaleça e que o time continue a evoluir.
Avante, tricolor.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Mais do Mesmo

Vencemos. A partida foi sofrida, sem brilho, mas vencemos. Era Copa do Brasil, contra o vice-lanterna da série B e por pouco não permitimos o empate. A questão é: seria esta vitória o suficiente para reacender os ânimos do time? Como torcedor, não me convenceu. 
Não podemos, é claro, deixar de destacar atuações como a de Paulo Henrique Ganso e Alexandre Pato, que apesar da demora em acordar para o jogo, fez boa partida, marcou um gol e mostrou que pode fazer a diferença. Mas, como são-paulinos, não devemos nos contentar com a vantagem de poder perder por 1 a 0 no jogo de volta para avançarmos para as oitavas-de-final da competição.
Nosso problema não é a falta de talentos: nosso elenco inclui Kaká, Alan Kardec, Luis Fabiano e Rafael Tolói voltou para a zaga. O que vem complicando a qualidade do jogo é o posicionamento e entrosamento dos jogadores. Taticamente, estamos devendo. Os setores não conversam entre si, não atuam em conjunto e isto se reflete nas partidas, como aconteceu contra Chapecoense e Goiás pelo Brasileiro. 
Por enquanto, nos resta esperar que o time se encontre. 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Sucessos e fracassos

Parabéns aos alemães pela Copa, lutaram para merecê-la. E parabéns aos brasileiros, campeões da hospitalidade, da simpatia e do entusiasmo. Nossa seleção desceu do pedestal, e nosso povo subiu ao pódio.

O 3 a 0 contra a Holanda confirmou o vergonhoso desempenho da seleção. Felipão segue tentando negar a realidade, ressaltando o mérito de ir à semifinal. Diante do fracasso, a comissão técnica ofereceu arrogância e prepotência. Perfeição, para mim, é algo a ser perseguido, mas jamais alcançado. Para Parreira, segundo suas palavras, é a capacidade de conviver com a mediocridade. Antes da Copa, escrevi que Felipão e Parreira eram bons líderes, pois, como ensino na FGV, conseguiam fazer seus liderados darem o máximo pelo coletivo. Mas, nesta Copa, os dois falharam.

Temos jogadores tão bons quantos as melhores equipes. Faltou-lhes uma comissão técnica atualizada, esquema tático, liderança --faltou o coletivo. Os resultados falam por si: 3 vitórias, 2 empates e 2 derrotas inesquecíveis.

Líderes erram. Não crucifiquemos Felipão e Parreira. Não são os únicos culpados. A CBF tem que ser repensada, como todas as confederações esportivas. A escolha de seus dirigentes deve priorizar o interesse do esporte, dos esportistas e do país, não a felicidade deles próprios. Com raras exceções, clubes, federações e confederações são mal dirigidos, pois são feudos pessoais.

Não precisamos começar do zero. Há muito conhecimento disponível nas experiências exitosas de ligas europeias e americanas, como NBA e NFL.

Daqui a dois anos, teremos a Olimpíada. Precisamos aproveitar as lições da Copa para promover grandes Jogos e melhorar nosso desempenho esportivo.

Um ouro já está garantido: o do povo brasileiro. Que fez desta Copa uma das maiores Copas, e do Brasil, um grande anfitrião.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Mensagem a Felipão

Felipão, os brasileiros não mereciam sofrer esta derrota e nem passar esta vergonha. Temos futebol para jogar de igual para igual com a Alemanha e não precisávamos passar esta humilhação. Ganhar ou perder faz parte do futebol e de todos os esportes, mas não podíamos perder desta forma. A Alemanha jogou muito, mas fomos derrotados desta forma em virtude de nossos próprios erros.  

Começamos a Copa jogando mal contra a Croácia e continuamos jogando mal. Fomos passando na base da superação mas sempre no sufoco. A estrutura do time estava errada, entre a defesa e o ataque existia um enorme vazio. Não tínhamos nenhum jogador em condição para fazer o papel de um centroavante típico. O time brasileiro era totalmente previsível e por isso facilmente dominado, até por adversários inferiores. Era preciso mudar, tentar alguma coisa diferente que pudesse trazer a chance de melhoria. 

Nesta Copa, os conhecedores do futebol tiveram oportunidade de observar os mais diferentes esquemas táticos entre as diversas seleções participantes. Estou seguro em dizer que temos jogadores capazes de render mais, se o time fosse armado de outra forma. 

Em minha coluna na Folha de São Paulo já vinha apontando os erros da seleção e pedindo fortemente por mudanças. Mencionei que nossos laterais por suas características, poderiam ser melhor aproveitados como alas e ajudar mais firmemente no ataque. Mas para isso era preciso mudar a forma de jogar. Era preciso colocar um homem a mais na zaga ou no meio campo. Isso poderia ser feito facilmente, abrindo mão de um centroavante fixo e isto ficava mais claro ainda devido à má fase dos nossos jogadores dessa posição. 

Na minha coluna reconheci que era difícil mudar no meio da Copa um esquema tático implantado há mais de dois anos. Era perigoso sim, mas apesar de perigoso, era absolutamente necessário. Felipão, assisti à sua entrevista após a partida. Você reconheceu que errou tentando fazer o melhor, mas isso não foi suficiente. Você não disse como e onde errou. É preciso analisar os erros, não para identificar os culpados, mas para nunca mais repeti-los. Se tivermos que cometer erros, que sejam só erros novos. 

Felipão, você errou novamente ao dizer que não se arrepende do time que escalou. Isso é desolador. Você errou também, respondendo à uma pergunta, ao afirmar que o esquema tático do nosso time estava à altura das melhores seleções mundiais. Não adianta agora pedir desculpas ao povo brasileiro. Isso não é suficiente para apagar a imensa tristeza e frustração dos brasileiros. Você não mudou e o resultado foi este. Quando você anunciou Bernard no lugar de Neymar ficou claro que, para você, estava bom como estava. Você aceitava a ineficiência e a mediocridade do time porque não queria mudar. Felipão, mudar significa flexibilidade. 

Reconhecer erros e mudar é demonstração de grandeza e de humildade. Felipão, você ainda tem muito pela frente. Espero que reflita sobre o que aconteceu neste 8 de julho. Pense com atenção na imensa dor, tristeza e frustração que causou a todos os brasileiros.


segunda-feira, 7 de julho de 2014

As lições da Copa

Faltam só quatro jogos. A Copa está chegando ao fim. E que Copa! A qualidade dos jogos, alguns beirando o épico, será lembrada por muito tempo pelos amantes do futebol. O espetáculo de luta e entrega no duelo entre a Holanda e a Costa Rica, por exemplo, foi inacreditável. Se esta é a maior das Copas, é difícil medir. Mas, para nós, tem uma importância extraordinária e transformadora.

O Mundial mostrou ao mundo todo e a nós mesmos que este é o Brasil e este é o brasileiro. Muitos duvidavam da nossa capacidade de promover um espetáculo tão vibrante e emocionante, que acabou se transformando num atestado ao mundo e a nós mesmos da nossa capacidade de organização e realização. Mais importante ainda, esta Copa deixa a lição de que o Brasil é maior do que os seus próprios problemas.

E no futebol?

Nesse campo as coisas ficaram um pouco mais complicadas.

E não porque perdemos o Neymar. Claro que o nosso maior craque vai fazer muita falta, mas temos jogadores para enfrentar os dois adversários que restam de igual para igual. Jogamos mal até agora, o que nos coloca em aparente inferioridade. Mas isso não é verdade. Temos recursos para vencê-los.

Já pedi nesta coluna que Felipão mudasse. Ele mudou um pouco e deu certo. Agora, para superar a ausência de Neymar, é preciso mudar a estrutura do time e jogar de forma mais compacta. Fazer com que todos cheguem ao ataque e voltem para defender. A Costa Rica tinha uma linha de cinco na defesa e era perigosa no ataque.

Vimos os mais variados esquemas de jogo neste torneio e temos que ter a humildade para observar e aprender. Espero que o Felipão ponha os jogadores certos nas posições certas e que, mesmo sem tempo para treinar, mude a forma de jogar.

Vamos, com amor e garra, lutar pelo hexa, que não está tão difícil assim.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Muda Brasil

Nem os erros do juiz nem o mau futebol da seleção foram capazes de quebrar o encanto em torno da Copa. O Brasil se transformou. Compare o momento de hoje ao clima de um mês atrás. A emoção, a vibração, o amor, o espírito de luta sobrepõem-se ao pessimismo e à raiva. No último sábado, a seleção mereceu perder, o povo brasileiro mereceu ganhar, e ganhamos.

Mas e agora? E o futebol? A seleção brasileira está muito mal. Não adianta fingir nem tentar buscar desculpas e justificações. Apesar da garra dos jogadores, estamos jogando muito mal. Como apaixonado pelo futebol, e principalmente pelo trabalho do técnico na estrutura dos times em campo, eu entendo Felipão. Há dois anos ele prepara o time para jogar de uma determinada forma. Que vinha dando razoavelmente certo, mas agora não dá mais.

Vai mudar tudo no meio do torneio, sem tempo para treinar? O risco é muito grande. E se não mexer? Pode até ser que ganhemos a Copa, se Deus seguir demonstrando que é brasileiro.

Mas, Felipão, como você será obrigado a mexer por causa dos cartões amarelos, mexa para valer. Siga a famosa frase de Einstein. "Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes". Aproveite as características dos jogadores e mude, surpreenda. Temos laterais que são alas e, por isso, maus marcadores. Mexa no meio-campo levando isso em consideração. Não pretendo dizer o que fazer, mas gostaria de pedir que faça. Mude.

A blitz e a correria no começo do jogo contra o Chile acabaram com as pernas dos jogadores e nos levaram a um segundo tempo lastimável. Temos mais futebol do que estamos mostrando. Mas precisamos jogar o nosso futebol verdadeiro. Está difícil, mas temos força, amor, garra e futebol. Vamos recuperar a confiança, bater a Colômbia e seguir em direção ao título mundial.

sábado, 28 de junho de 2014

Vitória merecida?

Que sufoco! Mais um grande sufoco! Felizmente o Brasil ganhou e fez a alegria dos brasileiros. Mais do que a equipe de futebol, o país e os brasileiros mereciam a vitória.

Esta Copa está unindo o povo brasileiro. Seria uma pena se o Brasil tivesse saído tão cedo. Mas a seleção brasileira jogou mal. É inexplicável como jogamos tão bem no começo do primeiro tempo e depois de sofrermos o gol, o time caiu assustadoramente. Mais do que o lado técnico, acho que a cabeça e o emocional estão faltando. 

No segundo tempo faltou confiança. Era um time apavorado com a possibilidade de uma derrota. Felipão mexeu mal. Trocar Fred por Jô é trocar 6 por 1/2 dúzia. A troca de Fernandinho por Ramires foi bem, principalmente porque Fernandinho estava cansado. Mas não resolveu o problema. 

Em resumo, temos que melhorar muito se queremos chegar à final. Em especial, é preciso trabalhar a cabeça, a determinação, a garra e a confiança dos jogadores. Isso não pode faltar.  

Temos tempo até a próxima sexta-feira. Felipão tem espaço para trabalhar. é preciso construir um time mais forte e confiante para enfrentar a Colômbia.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

É preciso mudar?

Chegamos ao 12º dia da Copa. E que Copa! Jogos emocionantes, bom nível técnico, número alto de gols, surpresas e zebras. E o melhor, um Mundial de orgulhar o Brasil e os brasileiros.

Multidões de turistas do mundo inteiro, mas principalmente da América do Sul, estão encontrando um país tranquilo e um povo alegre e hospitaleiro.

Depois desta Copa, apesar de legítimas queixas, divergências, descontentamentos e tristezas, precisamos olhar o Brasil com mais carinho e mais amor e procurar fazer o máximo para torná-lo melhor para os brasileiros.

No futebol, espero que hoje o Brasil comece a acertar. Confesso que estou mais preocupado agora do que antes de os jogos começarem. Fomos mal contra a Croácia e pior contra o México. Bons adversários, mas só isso.

O Brasil vem tendo problemas causados por nós mesmos. Não temos um time, temos uma linha de zaga, que contra o México foi bem melhor. Temos um ataque claudicante, cada vez mais dependente de Neymar e de alguma genialidade individual. E, entre os dois, um meio de campo que marca mal e não cria. Um time completamente diferente do que venceu a Copa das Confederações e daquele que vinha jogando os últimos amistosos.

É preciso mudar. Mas será que Felipão vai mudar? As opções de mudança sem mudar o esquema não são boas. Trocar Fred por Jô é trocar seis por meia dúzia. Será que ele ousará, com Willian no lugar dos centroavantes, abrindo mão do homem de referência na frente?

Já para o lugar de Paulinho, nem Hernanes, nem Fernandinho, nem Ramires jogam da mesma forma. É preciso mudar, mas será que Felipão vai mudar? Até agora, parece que não.

Antes de tudo, porém, é preciso cuidado com Camarões. Apesar das duas derrotas, os camaroneses são rápidos e habilidosos, com estilo semelhante a Gana. E todos nós vimos o que Gana fez contra a Alemanha. 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Novo sufoco

A atuação de hoje do Brasil foi pior do que na partida de estréia contra a Croácia. Felipão corrigiu o posicionamento da defesa e a linha de quatro da zaga foi bem, os laterais mais plantados e praticamente não corremos mais riscos.

Porém o meio campo foi muito mal. Paulinho há muito tempo está numa fase ruim, não defende nem ataca bem e em particular na partida de ontem errou uma enormidade de passes. O Felipão precisa tomar alguma providência. Além disso, Oscar, Ramires no primeiro tempo e Bernard no segundo deixaram a desejar, dando muito espaço para os mexicanos. A nossa sorte é que os mexicanos estavam com medo do Brasil e não se esforçaram muito no ataque.

O time precisa mudar não só para jogar contra Camarões, mas para termos alguma esperança de ganharmos o campeonato.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Alegrias e Tristezas

Fui ao Itaquerão influenciado por comentários negativos. Nada disso. Estádio pronto, entorno correto. As pessoas que foram de trem ou de metrô levaram pouco mais de meia hora para chegar. Pena que não é do São Paulo. Parabéns aos corintianos.

Tristeza só com a minoria de arruaceiros que ainda pensa que pode arruinar a Copa e prejudicar o país. E com as ofensas à presidente da República, uma vergonha. Não se trata de gostar ou não da Dilma. Apesar das diferenças, não podemos esquecer coisas básicas como a educação.

Respeito o país e suas instituições. Por mais que existam revoltas, descontentamentos e indignação, não se pode esquecer o compromisso com o Brasil. Digo isso há algum tempo. Não é assim que se constrói um país melhor.

E o futebol? Grande vitória do Brasil. Mas que sufoco! Está certo que foi a estreia, com seu nervosismo. Está certo que vencemos e que a Croácia tem bom time. Mas, para ser campeão, temos que evoluir. Foram os mesmos erros dos jogos contra Panamá e Sérvia. Antes de tomarmos o gol, a Croácia teve duas oportunidades nas costas dos laterais. No gol, houve erro de posicionamento da defesa. Por terem muita qualidade, falta aos nossos defensores a humildade para marcar de perto - eles normalmente marcam a bola, não o adversário.

Tenho certeza de que Felipão está atento e tomando as providências para o jogo contra o México, que mostrou não ser tudo isso.

Sensacional foi Holanda e Espanha, até agora o jogo da Copa. O gol de Van Persie foi antológico, para ser visto por anos. Mas não tenhamos ilusões, a Espanha não está morta. Provavelmente, será nosso adversário na próxima fase, e todo cuidado será pouco.

Vamos em frente. Apesar do ceticismo, esta poderá ser a maior das Copas. E que alegria ouvir a torcida cantar em todos os jogos "sou brasileiro, com muito orgulho...".

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Estreia no sufoco

Que sufoco! É claro que a partida de estreia de uma Copa do Mundo, ainda mais jogando em casa, traz uma tensão enorme. É claro que o nervosismo estava presente ontem em todo jogo. Porém, a defesa brasileira não pode continuar cometendo os mesmos erros já apresentados contra o Panamá e a Sérvia. 
Mesmo antes do gol, os croatas já tinham perdido duas boas oportunidades: uma nas costas do Daniel Alves e outra nas costas do Marcelo. O gol contra foi uma infelicidade, mas Olic não teve a menor dificuldade de descer e cruzar, assim como Jelavic não podia ter batido para o gol sozinho. Erro de posicionamento que não se justifica com a formação experiente de Thiago Silva, David Luiz, Daniel Alves e Marcelo. É preciso mais atenção. Após o gol, a defesa se recompôs positivamente, não correndo riscos. O Brasil teve bons momentos, Oscar e Neymar deram um show e a vitória foi merecida.
Quanto ao lance do pênalti, sou uma voz dissonante, pois acho que o pênalti marcado foi, no mínimo, um lance duvidoso. Eu estava no estádio e de onde estava, senti que a trajetória de Fred foi interrompida. Fred foi segurado. Se ele não tivesse enfeitado, todos encarariam o pênalti com muito mais naturalidade.
Agora que venha o México. Temos tudo para vencer a partida, mas temos que evoluir muito para o próximo jogo. Não tenho dúvida de que Felipão viu tudo isso e conseguirá fazer o que deve ser feito.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Treino é Treino

Eu me sinto neste momento como uma criança que vai à Disney de quatro em quatro anos. Adoro futebol e estou me preparando para ver todos os jogos da primeira fase. Mas me entristecem as manifestações e, mais ainda, as dificuldades da população nesses últimos dias, gerando um clima tenso no país que não condiz com o clima de início de Mundial, ainda mais jogado aqui.

Esse clima pesado já afeta o desempenho da seleção em campo, como vimos no amistoso no Morumbi e nas declarações dos próprios jogadores.

O desempenho nos jogos será diferente do dos amistosos contra Panamá e Sérvia. Afinal, treino é treino, jogo é jogo. Tenho confiança no Felipão, sei que ele tem o time na mão e está de olho. Mas estou preocupado.

No jogo contra o Panamá, não deu para tirar conclusões porque o adversário era muito fraco. Contra a Sérvia, fiquei apreensivo. Não pelo magro 1 a 0. A Sérvia teve três oportunidades claras de gol por falhas da nossa defesa. Não podemos cometer tantas falhas de posicionamento com dois zagueiros de tanta categoria como Thiago Silva e David Luiz e com o eficiente Luiz Gustavo como cabeça de área de contenção. Mas temos como corrigir, esta é a função dos amistosos.

Atuando no Morumbi, diante de plateia mais arredia, o time todo esteve preso, tenso, contaminado pelo clima ruim hoje no Brasil e numa São Paulo penalizada por greves duras nos transportes. Essa tensão apareceu nos muitos passes errados, incomuns em jogadores desse nível.

Não estou pessimista com a seleção. Esses testes servirão de alerta à comissão técnica. Temos tempo para fazer os ajustes e, principalmente, encontrar a calma necessária para a estreia.

É um momento especial e de muita tensão. A seleção precisa focar no torneio. Manifestação é manifestação, jogo é jogo.

Vai começar o maior espetáculo da Terra.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Balizando expectativas

A dez dias da Copa, não posso dizer que esteja entusiasmado com a seleção. Quem acompanha o futebol de perto sabe que não é prudente se entusiasmar muito, principalmente em torneios de altíssimo nível. Dito isto, tenho expectativa muito boa em relação ao nosso time.

Gosto do trabalho do Felipão. É um grande motivador dos jogadores e, fundamentalmente, um grande líder. Existem várias definições de bom líder. A que mais gosto é a que o bom líder é o que consegue tirar o melhor de todos os seus liderados em benefício do coletivo.

Felipão faz isso. Ele conseguirá extrair dos 11 em campo o melhor de cada um para o time. E seus selecionados são praticamente unanimidades nacionais, fato raro num país de 190 milhões de técnicos, o que já de início dá grande apoio ao treinador e à seleção.

Ao longo dos anos, desenvolvi quatro valores que julgo essenciais para o sucesso na vida –humildade; determinação e garra; disciplina e equilíbrio emocional. Felipão guarda todos eles, apesar de às vezes ser acusado de arrogante. Humildade não é voto de pobreza nem submissão. Humildade é saber ouvir e aceitar a opinião dos outros, é ser transparente com as pessoas. Isso aumenta a confiança dos outros em você e transmite segurança e determinação ao time.

Dos três adversários do Brasil na primeira fase, considero a Croácia a melhor equipe. Podemos, porém, ter mais dificuldades contra o México, adversário duríssimo que ganhou as Olimpíadas de 2012 contra um Brasil que já tinha Neymar, Thiago Silva, Marcelo, e Oscar.

Mas concordo com Felipão que o primeiro jogo sempre é o mais difícil. Tenho sentido nele muita segurança. E sua dupla com Parreira inspira confiança.

Portanto, temos bons jogadores, boa comissão técnica, e a Copa é no nosso país. Se começarmos bem, vencendo a Croácia, podemos esperar uma boa trajetória, mesmo numa chave que não é fácil e enfrentando, provavelmente, adversário muito forte nas oitavas.

Pesando tudo, estou esperançoso de que faremos uma boa Copa, dentro e fora de campo. Isso dará alegria muito grande a todos nós brasileiros.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

À procura do São Paulo

São-paulinos, há algum tempo venho tentando encontrar explicações para as atuações do São Paulo nos últimos jogos e continuo sem entender a razão de tanta letargia. O time de raça, que corria atrás de resultados e que mantinha um ritmo forte mesmo estando na frente do placar deu lugar a um inquieto e irregular, que por diversas vezes se vê refém da boa atuação de Paulo Henrique Ganso e das arrancadas de Osvaldo. 

Ontem, contra o Atlético Paranaense, não foi diferente. Aparentemente, o time escolheu jogar apenas 45 minutos e, mesmo assim, de forma fraca e tecnicamente ruim. Mais uma vez a zaga deixou a desejar e os erros de passes intensificaram a má qualidade do ataque. Igualmente ruim, a equipe do Paraná também teve dificuldades. No fim, empate foi um resultado justo, no qual ainda saímos no lucro: com um ponto conquistado fora de casa.

Para nós, torcedores, o São Paulo continua devendo.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Duelo Tricolor

São-paulinos, quando digo que nosso time tem se demonstrado intranquilo, reforço minha opinião após partidas como a de ontem. No futebol, estamos sujeitos ao revés de uma virada, mas o golpe que tomamos ontem foi mais do que uma derrota, foi um alerta para nossa defesa, que atuou de forma desastrosa, permitindo não só a virada do Fluminense, mas uma amarga goleada.


Mais uma vez, os erros de passes foram decisivos também para a fraca atuação. Ganso foi importante nos lançamentos, Pato e Rogerio Ceni marcaram, mas uma fraca defesa nada pode fazer contra o ataque ofensivo do tricolor carioca. O time é desequilibrado. É preciso agir.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Enfim, a vitória

São-paulinos, parecia que este dia não ia chegar. Depois de três empates consecutivos, é normal que a torcida e o próprio time fiquem um tanto desmotivados e, até mesmo, inseguros. Mas ontem, o São Paulo mostrou uma atuação de time grande. Vencer o Flamengo fora de casa foi fundamental para afastar a pressão que já parecia estar tomando conta do time. Ontem, a vitória foi mais que merecida.
Na minha opinião, o time poderia ter mantido o ritmo do primeiro tempo, em vez de recuar e atuar de forma lenta nos contra ataques, como fez no segundo. E, apesar da dificuldade nas duas laterais com Paulo Miranda e Reinaldo, Ganso foi brilhante e fundamental ao time mais uma vez - principalmente ao marcar os dois gols da partida.
Com a vitória, time e torcida estão, enfim, aliviados.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Clássico Paulista

É em um clássico que o time é realmente posto à prova. E no clássico disputado contra o Corinthians neste domingo, o São Paulo deixou a desejar. Sofrendo para enfrentar a formação retranqueira de Mano Menezes, o time não conseguiu criar grandes chances de gol e teve de se contentar com um empate fraco de 1x1.

Após ter sido elogiado por Murici, Boschilia teve a chance de mostrar que merecia a confiança do técnico para garantir a titularidade na equipe, mas acabou falhando. Rogério Ceni teve boa atuação e evitou o pior. Ganso continua se destacando. Mesmo assim, o time não jogou bem, revelando-se previsível. Se tivesse mais objetividade no ataque, poderia ter vencido.  O time retranca de Mano conseguiu ser pior.


Ainda há muito trabalho a se fazer.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Copa do Brasil

Após a atuação apática na primeira partida contra o CRB de Alagoas pela Copa do Brasil, o São Paulo entrou ontem em campo em busca do resultado. Com o incentivo da torcida, o time começou o jogo em ritmo acelerado, marcando em cima sem dar espaço ao adversário, mas pecou no excesso de passes errados e demonstrou dificuldade em furar a retranca armada pelos quatro volantes alagoanos.

Pato parecia estar com sede de marcar, mas a pontaria precisa ser afinada. Ganso vem demonstrando uma boa visão do jogo, percebendo a movimentação de Luis Fabiano e criando situações de gol. Felizmente, encontramos o caminho e afastamos o fantasma da eliminação precoce no campeonato.

No geral, a equipe fez bem o seu papel, mas também se demonstrou intranquila. Ainda não achamos a formação ideal. É preciso mais.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Clássico no Paulista

São-paulinos, dava a impressão de que estava melhorando, mas pelo jogo de ontem, pode-se ver que está tudo a mesma coisa.
O maior problema do São Paulo é que seu elenco é extremamente instável. Alguns jogadores oscilam entre a atenção e a omissão e esse é o caso típico de Ganso. Quando está atento e com vontade é um craque, mas quando está desligado, mal aparece em campo.
Tem mais dois reforços a caminho.
Vamos aguardar.