sábado, 8 de novembro de 2014

Guerra psicológica

São-paulinos, não me recordo, nos anos de glória do nosso time, ter visto uma guerra psicológica tão pesada quanto a que a equipe vem enfrentando ultimamente. E o pior, muitas vezes, provocada pela própria diretoria, que deveria ser a mais interessada em manter os jogadores em bom estado físico e mental. 

Desde a saída de Juvenal Juvêncio, com as lambanças provocadas por Aidar quando o time vivia o melhor momento no campeonato, o São Paulo passa por altos e baixos. 

Agora, quando avançamos na Sul-americana, as queixas são pelo volume de jogos. Na última partida contra o Emelec, por sermos impedidos de treinar no estádio na véspera, Muricy, com os ânimos aflorados, faz uma declaração leviana de que iriam entregar a vitória e voltar para casa. 

Voltando para casa, com mais uma fase garantida na competição, as queixas se voltam para o Campeonato Brasileiro e com a disponibilidade de voos para a partida na Colômbia, pela semifinal da Sul-americana. Não dá para entender. Para mim, parece que a diretoria quer somar problemas e desculpas para acabar mais um ano sem título. 

Desde quando o São Paulo não tem competência e estrutura para conciliar campeonatos paralelos, viagens e manter a harmonia interna? Assim como nós, vários outros times estão jogando diferentes competições. O Cruzeiro vem mantendo a liderança no Brasileiro e avançando na Copa do Brasil e não vejo reclamação de ninguém da equipe. 

Não podemos abrir espaço para isso. Futebol é razão, mas sem equilíbrio emocional, não chegamos a lugar algum.

Um comentário:

  1. Bom...esperar equilíbrio emocional do Muricy é um exagero. Qual a forma e qual o esquema de jogo do São Paulo? Como as jogadas acontecem? Qualquer observador de futebol pode dizer como joga o Real Madri, como joga o Flamengo do Rio, como joga o Corinthians...e os gols do São Paulo? Os gols surgem como consequência do esquema e da aplicação ou são lapsos de talentos e do acaso? Qual a efetiva contribuição de Muricy no avanço técnico do time? Ou o São Paulo é um time que vive de levar broncas do treinador à beira de um ataque de nervos?

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