Parabéns aos alemães pela Copa, lutaram para merecê-la. E parabéns aos brasileiros, campeões da hospitalidade, da simpatia e do entusiasmo. Nossa seleção desceu do pedestal, e nosso povo subiu ao pódio.
O 3 a 0 contra a Holanda confirmou o vergonhoso desempenho da seleção. Felipão segue tentando negar a realidade, ressaltando o mérito de ir à semifinal. Diante do fracasso, a comissão técnica ofereceu arrogância e prepotência. Perfeição, para mim, é algo a ser perseguido, mas jamais alcançado. Para Parreira, segundo suas palavras, é a capacidade de conviver com a mediocridade. Antes da Copa, escrevi que Felipão e Parreira eram bons líderes, pois, como ensino na FGV, conseguiam fazer seus liderados darem o máximo pelo coletivo. Mas, nesta Copa, os dois falharam.
Temos jogadores tão bons quantos as melhores equipes. Faltou-lhes uma comissão técnica atualizada, esquema tático, liderança --faltou o coletivo. Os resultados falam por si: 3 vitórias, 2 empates e 2 derrotas inesquecíveis.
Líderes erram. Não crucifiquemos Felipão e Parreira. Não são os únicos culpados. A CBF tem que ser repensada, como todas as confederações esportivas. A escolha de seus dirigentes deve priorizar o interesse do esporte, dos esportistas e do país, não a felicidade deles próprios. Com raras exceções, clubes, federações e confederações são mal dirigidos, pois são feudos pessoais.
Não precisamos começar do zero. Há muito conhecimento disponível nas experiências exitosas de ligas europeias e americanas, como NBA e NFL.
Daqui a dois anos, teremos a Olimpíada. Precisamos aproveitar as lições da Copa para promover grandes Jogos e melhorar nosso desempenho esportivo.
Um ouro já está garantido: o do povo brasileiro. Que fez desta Copa uma das maiores Copas, e do Brasil, um grande anfitrião.
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