Antes de falarmos sobre a aula de futebol dada pelo Barcelona, quero falar de Neymar. Não do seu futebol, que todos conhecem e que hoje não apareceu. Quero falar de suas palavras sensatas na entrevista que deu ao final do jogo. Neymar que Deus te proteja e que você conserve sua humildade. Tenho certeza de que você será além do melhor jogador do mundo, um grande homem e uma figura humana sempre admirada.
Vamos ao jogo: é claro que o Barcelona tem jogadores excepcionais, sensacionais. Jogam juntos há muito tempo e por isso mostram uma serie de jogadas não ensaiadas, mas aprendidas de tanto serem repetidas com sucesso. Mas o que mais me impressionou no Barcelona foi o seu esquema de jogo. Será que os técnicos brasileiros viram a partida? Será que procuraram aprender com ela, ou a viram com soberba de quem sabe tudo? Não vamos falar de Messi, Iniesta, Fabregas ou Xavi; vamos falar do pouco falado Abidal. Será que os técnicos viram Abidal ora jogando de zagueiro quando assim era exigido, ora como ala e muitas vezes como volante avançado? Abidal nunca foi visto avançando ao mesmo tempo em que Daniel Alves ou Puyol; nessas horas era simplesmente um quarto zagueiro.
Será que os nossos técnicos repararam nas múltiplas alternativas de saída de bola do time catalão? Será que repararam que neste time ninguém joga por musica ou "de ouvido"? No Barcelona, todos seguem a partitura; todos sabem muito bem o que fazer. A equipe espanhola não tem apenas grandes craques, mas tem também organização. Não sou partidário dos que dizem que técnico não ganha jogo; se não ganha, pelo menos perde e perde feio. Sei que todos os técnicos que lerem estes comentários irão dizer que não entendo de futebol e que eu deveria me restringir a falar de negócios, empresas e supermercados. Inclusive os do meu querido São Paulo e também o meu amigo Muricy. Mesmo assim lhes falo com carinho: arrumem o DVD do jogo de hoje e se quiserem vamos conversar sobre o assunto, numa boa. Um abraço a todos, inclusive aos santistas, começando pelo meu caro presidente Luiz Alvaro.
Será que os nossos técnicos repararam nas múltiplas alternativas de saída de bola do time catalão? Será que repararam que neste time ninguém joga por musica ou "de ouvido"? No Barcelona, todos seguem a partitura; todos sabem muito bem o que fazer. A equipe espanhola não tem apenas grandes craques, mas tem também organização. Não sou partidário dos que dizem que técnico não ganha jogo; se não ganha, pelo menos perde e perde feio. Sei que todos os técnicos que lerem estes comentários irão dizer que não entendo de futebol e que eu deveria me restringir a falar de negócios, empresas e supermercados. Inclusive os do meu querido São Paulo e também o meu amigo Muricy. Mesmo assim lhes falo com carinho: arrumem o DVD do jogo de hoje e se quiserem vamos conversar sobre o assunto, numa boa. Um abraço a todos, inclusive aos santistas, começando pelo meu caro presidente Luiz Alvaro.