segunda-feira, 20 de setembro de 2010

São Paulo: vitória boa ou ruim?

A vitória sobre o Palmeiras será boa ou ruim para o futuro próximo do São Paulo. O resultado pode nos levar a acreditar que o tricolor melhorou. Se evoluiu, foi muito pouco. Vencemos um adversário em pior situação do que a nossa. A camisa do Palmeiras é forte, mas, atualmente, o time está horrível. Faltam jogadores e, o que é incrível, falta técnico, pois o Felipão está irreconhecível. Mas é claro que uma vitória sobre o Palmeiras ilude, dá uma sensação de que o pior já passou. Não é verdade, o primeiro tempo foi sofrível. Lucas (ex-Marcelinho) não apareceu para o jogo, quase não pegou na bola. O time inteiro esteve apático e sem estrutura. O Jornal Folha de SP de hoje traz em destaque na primeira página uma foto de Lucas e a palavra JOGUINHO. O jogo esteve travado no meio do campo, nem um lance que sugerisse possibilidade de gol. Jogo de dar sono. No segundo tempo a equipe alviverde começou um pouco melhor, mas num lance bem articulado do Fernando e Jorge Wagner, Lucas fez um belo gol. Este lance contaminou o São Paulo que começou a correr com muito mais vontade e entusiasmo, acreditando que seria possível bater o rival. Marcamos um belíssimo segundo gol, resultado da habilidade de Lucas e do oportunismo de Fernandão. Ganhamos o jogo ou o Palmeiras perdeu para ele mesmo? Não há dúvida de que os 3 pontos neste momento foram muito importantes. A classificação para a Libertadores ainda é perfeitamente possível. Até porque, não se esqueçam que Internacional e Santos já estão classificados, se ficarem entre os quatro abrem mais duas vagas, uma das quais pode ser nossa. Mas é preciso mudar; é preciso que os dirigentes se conscientizem de que no futebol de hoje e, principalmente num clube como o SP, não há mais lugar para improvisações, amadorismo e atitudes passionais. Emoções são para os torcedores, não para técnicos e dirigentes. Assim como foi na Libertadores, a nova vaga para este torneio está em nossas mãos. Temos elenco, temos profissionais competentes, mas é preciso dirigí-los. Espero, de coração, que o São Paulo volte a ser o que sempre foi.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Desabafo de um são paulino

Hoje quero falar sobre fatos relacionados ao futebol e ao São Paulo que muito pouca gente sabe. Sou um apaixonado pelo futebol desde os 7 anos . Joguei por trinta anos e abandonei quando achei que estava perdendo a intimidade com a bola. Vejo tudo que posso sobre futebol, o que não é fácil porque meu tempo disponível não é muito. Não só por causa do trabalho e outros afazeres, mas também pelo tempo que procuro dedicar a minha mulher e meus filhos pequenos, Rafaela, de 4 anos, e Miguel, que fará 1 ano em novembro. Pouco vou aos estádios, e por isso, desenvolvi uma capacidade de análise através da televisão, o que limita um pouco a visão de conjunto, mas em contrapartida, me dá uma riqueza de detalhes enorme. Não perco um jogo do São Paulo, mesmo quando estou viajando no exterior, um aparelhinho faz a conexão entre a televisão da minha casa e meu computador. Com isso, assisto a todos os jogos em realtime, mesmo os transmitidos em pay-per-view, e com grande nitidez se a internet for rápida. Meus amigos muitas vezes riem de mim quando falo que vou ver uma partida do São Paulo contra um time para eles desconhecido. Gosto muito do lado técnico no futebol, da estratégia, da armação do time. Sou daqueles que acreditam que o técnico faz, sim, muita diferença.

Nunca tive a intimidade com os bastidores do futebol, mas em 2003, o meu saudoso amigo, Marcelo Portugal Gouvea, ex-presidente, são-paulino fanático e um homem de bem, me aproximou de diretores, técnicos e jogadores. Em 2005, me concedeu a honra de chefiar a delegação do São Paulo que foi a Tóquio para vencer o Liverpool e se tornar tri-campeão mundial de futebol. Marcelo me deu também uma carteirinha de assessor da Presidência. Juvenal Juvêncio, quando assumiu a Presidência, manteve essa gentileza para comigo. Esse cargo sempre foi para mim uma honra e um orgulho, porém, nunca freqüentei reuniões com dirigentes, nem participei da retaguarda dirigente. Não fiz isso por falta de tempo e talvez de vocação. Algumas vezes vou ao CT e converso com os jogadores para os quais já fiz algumas palestras. São-paulinos, esta é, em linhas gerais, a minha relação com o São Paulo.

Tenho amor, respeito e lealdade pelo Clube, pelos seus dirigentes, pelo seu Conselho e pelas pessoas de bem que estão lá e por lá já passaram. Nunca trabalharei contra, mas muitas coisas acontecem atualmente neste Clube tão maravilhoso que é o São Paulo Futebol Clube e que, na minha opinião, contribuiram para, por exemplo, perdemos este ano a Libertadores mais fácil da nossa historia e que, nesses últimos tempos estao levando o time a andar para trás, não apenas no futebol. Espero de coração que as pessoas caiam na realidade e ajam a tempo de resgatar os valores mais importantes do São Paulo. Espero ainda que esse time continue dando orgulho a quem mais o ama: todos nós torcedores e amantes do bom futebol.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Bela vitória do São Paulo, mas...

É incrível a incompetência do interino Baresi. Jogamos um belo primeiro tempo. O time se comportou muito bem. No final da primeira etapa, o Flamengo teve um jogador expulso. Qual não foi a nossa surpresa de vermos o São Paulo entrar no segundo tempo com um jogador a mais que o adversário e com 3 zagueiros. Quase foi um desastre. Perdemos o meio campo; obrigamos Xandão e Miranda a se exporem fora da área, mano a mano com os atacantes. Renato Silva fez duas faltas perigosas; numa delas Leo Moura carimbou o travessão e em seguida Ceni salvou o gol. Nunca vi uma coisa dessas. Será realmente só incompetência do Interino Baresi ou será que tem alguma coisa a mais? Depois de um bom primeiro tempo, os são paulinos tinham o direito de ver o jogo mais felizes e relaxados, mas o Interino não deixou, passando para um esquema de 3 zagueiros e chamando o Flamengo para dentro de nossa área. Ontem conseguimos escapar, mas quanto tempo isso vai durar?

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ceni: goleiro, capitão e técnico

Ótima vitória do São Paulo sobre o Atlético Mineiro.Novamente Rogério Ceni foi goleiro,capitão e técnico do time. Rogério, a garra dos jogadores e a sorte compensaram os erros do Interino Baresi. Foi a vitória do coração e da raça. Quando o jogo terminou, todos correram para abraçar o goleiro tricolor. Parabéns Rogério, os São Paulinos acreditam e precisam de você.