segunda-feira, 27 de maio de 2013

Recomeço

São-paulinos , o tricolor parece recuperado da ressaca da Libertadores e do Paulistão. Ao menos foi essa impressão que deixou na estreia do Campeonato Brasileiro.  A vitória de 2 a 0 sobre a Ponte Preta deu novo fôlego à equipe de Ney Franco. É certo que há muita coisa a fazer: os jogadores abusaram dos passes errados, mostraram pouca criatividade no meio de campo e falharam nas finalizações.  Apesar de tudo isso, o gol são-paulino saiu antes dos 10 primeiros minutos, com uma cabeçada de Lúcio. O problema é que o São Paulo, em vez de administrar a vantagem, recuou, permitindo a chegada com perigo da Ponte. A sorte é que eles também erraram muito nas finalizações. Ainda no primeiro tempo, Silvinho foi derrubado na área e Jadson fez, de pênalti, o segundo gol do Tricolor. Já na etapa complementar, Edson Silva foi expulso e obrigou Ney Franco a mudar taticamente a equipe: Wellington e Paulo Miranda substituíram, respectivamente, Osvaldo e Silvinho, e Ney montou duas linhas de quatro na defesa e no meio, deixando Aluísio – que entrou no lugar de Luís Fabiano – isolado na frente. A estratégia segurou o resultado, mesmo estando um homem a menos. Sei que é apenas a estreia, mas são os três primeiros pontos conquistados fora de casa. Parabéns, Ney.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Agora é coração e alma na chuteira

São-paulinos, o que falar da partida de ontem? O jogo foi tecnicamente fraco. Na primeira etapa, até estávamos jogando melhor, mas por uma infelicidade, perdemos Osvaldo. E nesse momento, ele e o Jadson são os jogadores que definem no São Paulo. Após uma boa atuação contra o Atlético, Ganso não fez nem 30% do que apresentou na partida de quarta passada. Até a primeira metade do primeiro tempo, o meio campista estava tão desconectado, que dava vontade de entrar em campo para avisá-lo que o jogo já tinha começado. Já o Luis Fabiano jogou mal e ainda passou a partida inteira reclamando da arbitragem. Quanto ao setor defensivo, dessa vez até que fomos bem. Conseguimos anular completamente o meio de campo corintiano. Aí vieram os pênaltis e os dois jogadores mais caros do São Paulo conseguiram perder - bizonhamente - as suas cobranças. Agora é jogar a vida na partida da próxima quarta-feira. Se o time quiser vencer o Atlético Mineiro lá em Belo Horizonte, será preciso fazer muito mais do que fez ontem. Os jogadores terão que botar o coração e, acima de tudo, a alma na ponta da chuteira.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Do céu ao inferno

São Paulinos, ontem conseguimos ir do céu ao inferno em 35 minutos. O time de Ney Franco começou muito bem. O meio de campo, com Jadson e Ganso em sintonia e inspirados, imprimiu velocidade ao ataque são-paulino. Resultado: marcamos o primeiro gol antes dos 10 minutos. Mesmo com o placar favorável, o São Paulo continuava pressionando o Atlético. Infelizmente, não aproveitamos as oportunidades: só Edimilson (que substituiu Aluísio, lesionado) perdeu 2 gols. Aí veio a justa expulsão de Lúcio, um ato imaturo para um jogador tão experiente. De fato, esse lance foi um divisor de águas. Não demorou muito para Ronaldinho cabecear sozinho e empatar ainda na primeira etapa.  E todo o segundo tempo foi impactado pela saída do zagueiro são-paulino. Não dá para jogar com 10 contra um time como o Atlético, que soube aproveitar a vantagem em campo e virou a partida. Apesar da derrota, o São Paulo provou que, em condições normais de jogo, tem futebol para vencer o Atlético Mineiro. Precisamos acreditar que venceremos os atleticanos por dois gols de diferença, mesmo em Belo Horizonte. Mas antes disso, temos outra decisão. Vamos nos concentrar, pois eu tenho fé que, domingo, conseguiremos superar o bom time do Corinthians.