domingo, 24 de março de 2013

Mais perto da classificação

São-paulinos, mesmo sem jogar bem, ontem conquistamos uma boa vitória sobre o Bragantino e praticamente garantimos uma vaga para a próxima fase do Paulistão. Esse resultado também deu a tranquilidade necessária para o time de Ney Franco focar mais na Libertadores, já que no dia 4 de abril temos um jogo decisivo contra o The Strongest, lá na Bolívia. 
Ney Franco repetiu o 4-4-2, escalando Paulo Henrique Ganso e Jadson no meio. Embora tenha começado mal, o São Paulo, aos poucos, conseguiu acertar seu jogo e passou a ditar o ritmo a partir dos 20 minutos do primeiro tempo. Destaco a atuação de Wallyson, que fisicamente bem e jogando aberto pela direita, aumentou o poder ofensivo do ataque tricolor. Por outro lado, a atuação dos volantes Denilson e Maicon, mais uma vez, deixou a desejar. Devemos também ficar atentos com a quantidade de passes errados e com a zaga, que continua falhando em momentos cruciais. 


sexta-feira, 15 de março de 2013

Vacilo na Libertadores

São-paulinos, ontem perdemos a chance de ficarmos numa situação mais confortável na Libertadores. A derrota para o Arsenal de Sarandi, também nos mostrou que se quisermos disputar o título, não podemos desperdiçar tantos gols como fizemos nessa partida. É fato que o goleiro do time argentino teve uma grande atuação, mas é preciso reconhecer que a equipe do São Paulo cometeu inúmeros erros de finalização. Além disso, mais uma vez a defesa falhou em momentos cruciais, inclusive no gol da vitória do Arsenal.
Agora é olhar em direção ao futuro. Vamos aproveitar a próxima semana para corrigir os erros e acertar o time, pois temos pela frente dois jogos decisivos: contra o The Strongest, em La Paz, e contra o líder Atlético Mineiro. Sei que o caminho para a classificação está mais difícil, mas eu continuo acreditando no time de Ney Franco. 


domingo, 10 de março de 2013

Clássico fraco

São-paulinos, o jogo de hoje contra o Palmeiras foi difícil de assistir, principalmente no primeiro tempo. Ao poupar Jadson e Osvaldo, Ney Franco escalou Rodrigo Caio e Maicon para seus lugares, e optou pelo esquema 4-3-1-2. Em tese, parecia uma boa escolha, pois reforçaria a nossa defesa e daria mais liberdade ao meio de campo. O problema é que na prática as coisas não ocorreram como esperávamos: tivemos muitos erros de passe e criamos poucas chances de gol. Além disso, Cortez continua falhando muito na lateral direita. Já no segundo tempo, a expulsão de Lúcio logo nos primeiros minutos obrigou Ney Franco a substituir Paulo Henrique Ganso por Jadson. Concordo que Ganso não estava jogando mal, porém como já disse aqui em outras oportunidades, ele precisa voltar para ajudar na marcação. Com Jadson, o tricolor passou a apostar nos contra-ataques. No fim das contas, o empate acabou sendo um bom resultado para o São Paulo, que jogando com um a menos a maior parte da etapa complementar, conseguiu suportar a pressão palmerense e manter-se na liderança do Paulistão. Agora é nos prepararmos para o jogo contra o Arsenal de Sarandi, na próxima quinta-feira. 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Hora de mudar

São-paulinos, mais uma vez ficamos presos a um time bem postado em campo que veio com a proposta de se defender e buscar uma ou duas jogadas para surpreender. Ontem não faltou raça nem vontade - faltou organização. Apesar de ter criado muito e ter a posse de bola, o time jogava graças às ótimas fases de Jadson, que solitário na armação está se desdobrando, e Osvaldo, que novamente voou em campo. Depois de vários testes, o 4-3-3, (ou 4-2-3-1) não funciona sem um jogador com as características de Lucas, que já deixa saudades. Aloísio, mesmo com uma boa atuação e um belo passe para o gol de Jadson não é da posição e mesmo participativo, acredito que pode ser mais útil como centroavante de área, que é sua posição de origem. Quem sabe, com a chegada de Wallyson, esse esquema funcione, mas hoje, acredito que o time jogaria melhor no 4-4-2, com Ganso e Jadson juntos, dividindo a responsabilidade de armação. Além disso, novamente os laterais Douglas e Cortez fizeram uma partida abaixo do que se espera e a dupla de volantes, sem entrosamento e com Fabricio ainda sem o ritmo ideal deixou a defesa desguarnecida, o que possibilitou algumas chances claras de gol do Arsenal. Agora a meta deve ser ganhar ao menos um jogo fora, que pode ser contra esse mesmo Arsenal semana que vem, na Argentina. Nem vou entrar no mérito da péssima arbitragem nem na expulsão desnecessária (mais uma) de Luis Fabiano, mas sim me preocupar com o coletivo da equipe, que está sem conexão entre defesa, meio e ataque e hoje preocupa para o decorrer do campeonato. Ainda há tempo, mas a reação precisa acontecer já.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Foco e boas opções no banco

São-paulinos, mais do que o bom resultado de ontem, que nos manteve na liderança do Campeonato Paulista mesmo com um jogo a menos, os três pontos mostraram que temos um banco de reservas dedicado e focado, que apresenta ótimas opções para Ney Franco. Mesmo sem nenhum destaque individual, o coletivo funcionou e chegamos a metade do torneio com boas expectativas, inclusive para a Libertadores, afinal, a maioria dos jogadores que entraram jogando ontem seriam titulares em grande parte dos clubes brasileiros. Ney optou por colocar Maicon e Ganso na armação enquanto Cañete e Ademílson eram os atacantes. A falta de uma referência tornou o time um pouco previsível, mas ganhou muito em velocidade com a entrada de Wallyson, que se movimentou e melhorou o time na frente.  Além de dar ritmo para os jogadores que não vem atuando, como o promissor Rodrigo Caio e o também garoto Lucas Farias, partidas como a de ontem também são benéficas para jogadores como Fabrício, que recuperado já aparece no retrovisor da dupla titular de volantes. Agora, ainda em começo de temporada é isso que importa – um time focado com excelentes opções no banco de reservas para substituir à altura os titulares e porque não, melhorar ainda mais o rendimento do time em determinadas partidas. Agora temos a semana para trabalhar e voltamos a campo para mais uma ‘decisão’ na Libertadores contra os argentinos do Arsenal, quinta no Pacaembu. Os três pontos serão fundamentais para encaminharmos uma boa sequencia no torneio sul-americano e consolidar um elenco forte para a temporada, pois com os bons valores, titulares ou reservas, podemos brigar por títulos esse ano.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Precisamos melhorar

São-paulinos, ontem foi um jogo para apagar da memória e para comemorar pelo resultado. O que parecia fácil, especialmente nos dez minutos iniciais, tornou-se um verdadeiro martírio para nós tricolores, que vimos o limitado, porém dedicado time do The Strongest sair na frente em mais uma falha da defesa e dificultar muito nosso jogo. Aliás, esse tem sido um problema crônico do São Paulo neste ano, pois cada bola alçada na área é um verdadeiro problema. A dupla de volantes que tinha mais obrigação à frente ajudando Jadson, teve uma atuação apagada, errando passes fáceis ou sempre colocando a bola na fogueira. Até por isso, Jadson bem marcado apareceu muito aquém do que tem mostrado ultimamente. As laterais, especialmente a direita também falhou – algo para Ney Franco corrigir durante a semana. De positivo, além dos três pontos que embolam a chave e nos colocam na briga novamente, a atuação de Osvaldo. O garoto tem mostrado um futebol objetivo e incisivo, e além do gol de empate, criou as melhores oportunidades do jogo com seus dribles. Ponto positivo também para as mudanças promovidas por Ney Franco, com um Ganso mais participativo, roubando bola e dando passe para Luis Fabiano virar o placar, com Cañete mais atuante que Aloísio na ponta direita e Fabrício que fechou mais o meio campo. O próximo compromisso, contra o Arsenal pode ser um divisor de águas. Uma atuação convincente e uma vitória colocará esse grupo, que está fechado com Ney Franco, nos trilhos para conseguir a classificação e se preparar para a próxima fase. Contudo, precisamos melhorar muito e não só o futebol, mas o espírito que a Libertadores exige. Eu acredito e confio que o time pode apresentar mais e evoluir na competição.