segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Novo espaço

Olá, para você que acompanha meu blog, estamos com um novo espaço no UOL: http://bit.ly/1IqadMi

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Corrigindo erros

São-paulinos, o campeonato praticamente acabou, somos vice-campeões e estamos classificados para a fase de grupos da Libertadores. E como todas as coisas boas devem ser celebradas, devemos comemorar. Porém, precisamos ser realistas para não termos grandes desilusões.

O jogo deste domingo contra o Figueirense mostrou bem o que é o atual São Paulo, o mesmo que foi eliminado na Sul-Americana. O primeiro tempo foi medíocre, sem esquema tático , sem criatividade, preso à marcação, sem profundidade e com muita dificuldade para chegar à linha de fundo. No segundo tempo, o time se soltou mais e aí sua defesa mostrou toda a vulnerabilidade.

Há um trabalho importante a ser feito se quisermos almejar algo grande em 2015. O elenco é bom e a base precisa ser mantida. Aproveito para destacar a importância que Kaká teve para os bons momentos que tivemos neste ano. Vai fazer falta no elenco, mas tenho certeza que sua presença trouxe mais confiança aos que ficam. Ano que vem, o time deve funcionar melhor. Entretanto, existem posições muito fracas e que precisam de reforços emergenciais - principalmente na defesa. É preciso consegui-los e agora é o momento.

Sabemos que a posição financeira não é brilhante, mas se os investimentos forem bem feitos, o retorno será satisfatório. Há também o problema da cartolagem. Vamos torcer para que tenham juízo. Este ano fizeram muita lambança e em um momento crucial, acabaram prejudicando o time. Se não podem ajudar que pelo menos não atrapalhem.

Que o ano comece com todos os pontos fracos ajustados. O Campeonato Paulista já será uma boa forma de demonstrar que os erros serviram de aprendizado e, principalmente, para boas mudanças.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Quando perdemos a Sul-Americana

Acredito que para grande parte dos são-paulinos, o placar de ontem foi injusto. Tínhamos tudo ao nosso favor: casa cheia, torcida motivada, elenco com garra, domínio da partida e um gol no placar. Mas a magia do futebol envolve também sair derrotado de um jogo como este. 

Fugindo do clichê de que pênalti é loteria, para mim, o São Paulo perdeu a vaga no jogo de ida, na Colômbia. Muito pior do que a infelicidade de Alan Kardec ou a ingenuidade de Rafael Toloi nas cobranças de ontem, foi a postura que o time adotou na semana passada. 

Com toques de bola para o lado e para trás, jogadas lentas, erros de passes, falta de criatividade no meio campo e a falta de eficiência no ataque, o São Paulo jogou a partida de ida como se estivesse com uma enorme vantagem no placar enquanto o jogo ainda estava no zero a zero. 

Depois que sofreu o gol, o time  de Muricy degringolou de vez com o sufoco na zaga e com o ataque afobado. Foi aí que perdemos a Sul-Americana.

Sobre ontem, o São Paulo caiu de pé e isso foi reconhecido pela torcida presente, que continuou no estádio gritando e aplaudindo o elenco. Outro título nos escapou este ano e agora, o que nos resta é avaliar o que precisa ser corrigido para fazer diferente no ano que vem.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Balanço geral

São-paulinos, nesta altura do campeonato temos o que comemorar. Enfim, a classificação para a Libertadores. Com a remota chance de segurarmos a decisão do Brasileiro por mais uma rodada, não podíamos esperar outra coisa do São Paulo ontem. Muricy precisava poupar titulares com o foco na Copa Sul-americana. 

Mas confesso que mesmo com o time reserva, o futebol apresentado ontem me incomodou. Principalmente pela falta de disposição, de garra e de vontade que os jogadores transpareceram durante toda a partida. Mesmo com Pato em campo, ou com a entrada de Luís Fabiano, pouco foi feito. No geral, o time estava desencontrado. Não se via entrosamento e foram inúmeras as falhas no ataque e na defesa, deixando o jogo feio de se ver.

Após a rodada de ontem, precisamos reconhecer a excelente campanha do Cruzeiro, que demonstrou garra e equilíbrio durante toda a competição. Mas, como são-paulinos, também precisamos avaliar o que faltou para este título ser nosso.

Sei que após o desempenho do ano passado, quando estivemos bem abaixo na tabela, inclusive com ameaças de rebaixamento, o segundo lugar em um campeonato tão competitivo e imprevisível como o Brasileiro é um grande trunfo. Entretanto, chegamos perto, tivemos a liderança em nossas mãos e por diversas vezes deixamos escapar. 

Para mim, o principal responsável pelo nosso “quase” foi o desequilíbrio – tanto tático quanto emocional. A chegada de Muricy ao time e os reforços no ataque prometiam a volta do nosso São Paulo áureo, guerreiro e vencedor. Mas chegamos ao fim do campeonato sem que o elenco se ajustasse como devia. 

Em primeiro lugar, desde o início do campeonato, a zaga não passou confiança. Mal posicionada, lenta e com tiradas de bola um tanto desastrosas, o que prevaleceu na nossa defesa foi o sufoco. Por diversas vezes nos livramos da derrota graças à atuação de Rogério Ceni. 

Ajustado o ataque, com a formação do quarteto Kaká, Alan Kardec, Alexandre Pato e Ganso, tivemos dificuldade em manter o nível quando um destes desfalcava o time. E quando tudo parecia estar bem, quando chegamos ao melhor momento no campeonato, o São Paulo passa por turbulências administrativas, que, ao meu ver sim, contribuíram para a mudança na postura do elenco dentro de campo. 

Vencemos o Cruzeiro em um confronto direto, decisivo para a liderança. Mas com lambanças da diretoria, o time voltou a atuar de forma irregular. Tivemos grandes lances neste campeonato. Jogos eletrizantes para, três dias depois atuarmos de forma apática e sem brilho. Assim, cada empate cedido e cada vitória desperdiçada cobraram seu preço na conta final do campeonato.

É certo que o ano ainda não está perdido. Com tantos altos e baixos, garantimos a classificação na Libertadores e ainda estamos vivos na Copa Sul-Americana. Mas espero, independentemente dos rumos que esta última competição pode chegar, que nossos pontos fracos sejam trabalhados para voltarmos a erguer taças no ano que vem.