domingo, 28 de setembro de 2014

Que fase, São Paulo!

Não dá para acreditar no que está acontecendo com o SPFC. Depois do jogo com o Cruzeiro o time despencou. Coincidência ou não, sua derrocada começou ao mesmo tempo que a cartolagem atual se dispunha a mudar a tradição São-Paulina, de time sempre dirigido com dignidade para um festival de insultos e acusações no melhor estilo de moleques de rua. 

Claro que não podemos relacionar esta má fase apenas a este fato. É evidente que o time é torto e desequilibrado. Se existe talento em seus homens de frente, o mesmo não se pode dizer de sua defesa que é uma das mais vazadas do campeonato. Além disso, o time é extremamente dependente da disposição de Ganso em se doar para o time. 

Ontem, nem a presença do quarteto ofensivo resolveu. As falhas nas finalizações, mais uma vez, definiram os rumos do jogo. O primeiro tempo foi sofrido, apático, irreconhecível e o jogo, lamentável. A falta de sintonia voltou a imperar até nos setores que estavam mais afinados e isso precisa mudar logo. Do contrário, o futuro do SPFC é incerto, correndo o risco de perder até mesmo a vaga para a Libertadores. 

Me preocupa também, a instituição SPFC, esta imensa comunidade a que muitos amam com paixão.  

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Inacreditável

São-paulinos, inacreditável! O São Paulo não é mais o mesmo depois do jogo contra o Cruzeiro e das lambanças da Cartolagem. Sabemos que no futebol, nada é impossível, mas permitir este recuo quando a liderança estava tão perto de nós é desanimador.
A esta altura do campeonato não vejo tempo hábil para consertar o setor defensivo, e sair na frente no placar deixou de ser vantagem para nós há algum tempo. Coritiba, Corinthians e agora, Flamengo. Nos três últimos jogos marcamos primeiro e permitimos a reação dos adversários. Onde está a garra?
Agora, em terceiro lugar, a pressão pode pesar ainda mais que quando estávamos em segundo, pois a qualquer deslize, perderemos não só o campeonato, como a vaga para a Libertadores. 
Se segura, São Paulo!

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Mudar para reagir

São-paulinos, o que está acontecendo? Onde está aquele time guerreiro e organizado que jogou contra o Cruzeiro há uma semana? Estes últimos dois jogos - contra o Coritiba e contra o Corinthians - foram completamente diferentes. Não podíamos ter perdido. Não encontro explicação a não ser o clima de desentendimento que passou a acontecer na cúpula do São Paulo.

É claro que em um clássico não há favoritos. Entramos em campo com desfalques importantes como os de Rogério Ceni e Alexandre Pato, mas continuo afirmando: para ser campeão brasileiro, é preciso jogar com determinação e garra apesar de qualquer circunstância. Infelizmente, não é o que vem sendo praticado pelo São Paulo. Ontem, mais uma vez, permitimos a derrota.

Para quem vê de fora, está mais do que claro o que precisa ser resolvido com urgência. O setor defensivo precisa ser trabalhado. Ontem, outra vez foi deficiente e o adversário soube usar isto a seu favor. No ataque, Muricy parece não ter substitutos à altura de seu quarteto. Luis Fabiano estava sem ritmo e isso fez a diferença. Somando isso à desestruturação interna, continuamos distantes da liderança.

Se quisermos ser campeões, é preciso arrumar a casa. E rápido.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Preocupante Futebol Clube

São-paulinos, infelizmente, parece que meus temores se concretizaram. Não há dúvida de que a lambança do senhor Aidar e dos dirigentes do São Paulo está se refletindo na comissão técnica e no time. Ontem, o São Paulo foi completamente diferente do Guerreiro São Paulo do jogo contra o Cruzeiro.

Entramos com a pressão de vencer, de não poder falhar em nada e ainda com desfalques importantes como o de Rogério Ceni e Kaká. Mais uma vez a ausência de um dos integrantes do quarteto ofensivo volta a me preocupar: se dependermos da formação completa para vencer, não estamos preparados para a liderança. Apesar da qualidade que Michel Bastos vem apresentando, Muricy ainda não encontrou um substituto à altura de Kaká e saber que o meia será desfalques em outros jogos é alarmante. 

Outra preocupação constante vem sendo nossa zaga, que ontem teve uma atuação fraca, insegura e completamente atrapalhada - pontos que o adversário soube usar a seu favor para disparar os 3 gols. 

A distância para o Cruzeiro voltou a ser grande e, para completar, o próximo domingo nos reserva uma partida difícil contra o Corinthians no Itaquerão e o quarteto ofensivo estará novamente desfalcado. 

No momento, só espero que os cartolas se entendam e a paz volte ao nosso São Paulo, e que o time volte a brilhar.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Morumbi à Europeia

São-paulinos, que grande jogo. Digno do que o cronista esportivo Juca Kfouri chamou antecipadamente de "Morumbi à Europeia". Dos melhores jogos dos últimos tempos. O São Paulo ganhou, jogando bem, de um grande time. O Cruzeiro foi um grande adversário. No primeiro tempo teve mais posse de bola e preocupou mais. No segundo, Muricy acertou a marcação e só tivemos uma falha defensiva, que felizmente Rogério Ceni, em grande defesa, evitou o empate. Mas fora isso, estivemos muito mais perto do terceiro gol do que o Cruzeiro de marcar o seu. 
Kaka, Ganso, Kardec , Pato e Denilson foram brilhantes. Todo mundo jogou bem. Que grande partida do Edson Silva, aproveitando a maré a favor. E esse menino Auro, muito bom, corajoso, atrevido, precisa, quando encostar no atacante, pressionar mais, não deixar escapar. 
Parabéns também para o Muricy, que comandou muito bem. Momento glorioso do São Paulo, como há muito não se via. 
Só espero que as vitórias tragam paz ao clube como um todo. Que os cartolas não voltem a fazer lambança como  na semana passada. Que em matéria de futebol eles não são do ramo, todo mundo sabe. Queremos é que pelo menos não atrapalhem. Deixem por favor o time e a comissão técnica em paz. Se não são capazes de se manterem em silêncio, que pelo menos fiquem longe do CT. Que deixem o time, a comissão técnica e a nação são-paulina curtirem este momento especial. 
Precisamos de tranquilidade, até porque ainda não ganhamos nada.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Apelo de um são-paulino

São-paulinos,estou perplexo com esta briga pública, esta lavagem de roupa suja, aparentemente descabida, desencadeada pelo Presidente Carlos Miguel contra o ex-presidente Juvenal Juvêncio.

Em toda a minha vida sempre como torcedor são-paulino nunca vi uma coisa dessa natureza. O São Paulo sempre foi um clube muito bem dirigido, exemplo de boa gestão, principalmente nas suas finanças. Como se tratam de dois advogados e, dado o meu papel de torcedor, como diriam eles, não vou entrar no mérito. Não vou analisar se houve um empréstimo ou uma antecipação de receitas, isto não vem ao caso, pois acho que não é esse o motivo da briga. Já vi esse filme bem de perto. Destruir uma imagem forte que se foi, para tentar fortalecer mais confortavelmente uma nova imagem.

Muitas vezes me manifesto, criticando ou aplaudindo o time de futebol. Acho que tenho esse direito como torcedor e como conhecedor deste esporte tão apaixonante. Nunca participei da gestão do São Paulo, porém sempre tive orgulho, como são-paulino, da gestão correta, honesta e competente do nosso clube. Estou triste com esta desagradável novidade introduzida pelo Sr. Carlos Miguel Aidar. 

Espero que este lamentável  episódio termine rapidamente. Como são-paulino apaixonado pelo clube, faço um apelo aqui para que estes homens tenham a consciência que a instituição é muito maior do que as pessoas. A instituição São Paulo exige respeito. O Clube tem uma tradição gloriosa. Vamos mantê-la. Espero que o presidente atual e os dirigentes se conscientizem disso e tenham respeito a esse clube que é maior do que todos eles.

São-paulinos vamos torcer, vamos torcer para que este momento ruim passe rapidamente e, em especial, vamos torcer firmemente pelo nosso São Paulo no próximo domingo. É o jogo do ano, é um jogo que promete. Temos um bom elenco, apesar de desiquilibrado, com uma defesa ainda insegura mas um ataque contundente. Precisamos estar conscientes que vamos jogar contra o melhor time do Brasil neste momento. O Cruzeiro aparentemente é favorito, mas a força da nossa torcida pode fazer a diferença. Vamos lá. Vamos esperar que o momento de instabilidade fora do futebol nesta semana não se reflita naqueles que trabalham no São Paulo e, principalmente, nos jogadores e no time.


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Hora da verdade

São-paulinos, não nos deixemos enganar pela vitória de ontem. Já mostramos que temos um bom ataque, e isso é indiscutível. Mas, com a defesa que estamos apresentando, a liderança do Brasileirão continua ameaçada. Mais de uma vez comentei o sufoco injustificável que passamos com bolas altas e ontem, o cenário se repetiu.
Não fosse a excelente atuação do quarteto ofensivo, somada à garra de Souza e Michel Bastos, o placar teria sido outro e a distância para o Cruzeiro, que hoje joga em casa contra o Bahia, seria maior. Erros de passes e finalizações ainda precisam ser trabalhados, mas o que mais preocupa é, de longe, o setor defensivo. Enquanto Muricy não reverter esta situação, continuaremos entrando em campo inseguros.

Críticas à parte, não podemos deixar de reconhecer que o equilíbrio emocional da equipe fez toda a diferença para garantir a virada do placar. Aos trancos e barrancos, passamos por mais um adversário. Domingo, contra o Cruzeiro, é a hora da verdade.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Sem chances para erros

São-paulinos, o domingo foi proveitoso. Além dos 3 pontos da vitória, o líder Cruzeiro empatou contra o Fluminense e a diferença de pontos para a liderança caiu para 7. Mais uma vez o quarteto ofensivo mostrou que faz a diferença em uma partida. Mas acredito que o final poderia ter sido melhor, se não fossem desperdiçadas tantas chances de gol. Além disso, o excesso de passes de lado e para trás provoca lentidão e perda de eficiência no ataque. É preciso aumentar a velocidade e a eficácia nas finalizações. Com uma tabela tão acirrada, onde cada ponto faz diferença, não podemos dar este tipo de abertura. Dependendo do adversário, cada gol perdido pode fazer falta no placar final e nesta altura do campeonato, uma derrota pode nos tirar da disputa.
O que nos falta neste momento é a constância na qualidade da equipe e nas próximas partidas, esta constância será cobrada. Principalmente no jogo contra o Cruzeiro, que deve ser encarado como a final de um campeonato, sem dar chances para erros. 
O próximo jogo, contra o Botafogo será uma boa oportunidade da equipe demonstrar que merece a liderança.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Até onde?

Um bom torcedor vê em cada jogo de seu time uma nova chance de superação, uma virada, uma evolução e sempre espera uma vitória. No jogo de ontem, era o que eu esperava. Mas confesso que com um pouco menos de expectativa. Felizmente, superamos o placar do jogo de ida e acabamos com um bom placar. Mas acredito que, quem assistiu ao jogo ontem, viu a mesma equipe, com eventuais boas atuações (sempre as mesmas) e com os mesmos pontos fracos: defesa insegura, deficiente criação de jogadas, excesso de passes errados e falta de sintonia entre os setores.
Sem tirar o brilho de Kaká e Ganso, precisamos analisar o time com uma visão ampla. O Criciúma vive um outro momento no Campeonato Brasileiro e, portanto, entrou no jogo mais preocupado com o próximo, para evitar o rebaixamento. Nós no G4 tínhamos a obrigação de demonstrar um futebol no mínimo mais ofensivo.
Continuamos na competição. Mas, com este futebol, até onde podemos chegar?

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Dos males, o menor

São-paulinos, são em partidas como a de ontem que se definem os rumos de um campeonato por pontos corridos. Sem menosprezar o adversário, não podemos deixar de reconhecer que tínhamos um time forte, com grandes chances de vitória. Era o que precisávamos para nos firmar no G4 e chegarmos mais perto da liderança. Infelizmente, não foi o que aconteceu.
Por muito pouco não permitimos o pior, mas o empate de ontem veio com gosto de derrota. Chegamos a uma boa posição na tabela, mas, apesar de alguns craques indiscutíveis, o time é desequilibrado. A defesa é um show de horrores. Com o posicionamento totalmente errado, além de faltar qualidade, marca a bola e deixa o jogador livre. A 9 pontos da liderança, o foco de Muricy agora deve ser muito mais a vaga na Libertadores do que o título do brasileiro. Apesar dos pesares, o time precisa se manter motivado, para que o bom desempenho na arrancada não tenha sido em vão.